quarta-feira, 29 de maio de 2013

Campos defende acordo de lideranças para votar MPs

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, defendeu nesta quarta-feira um acordo de lideranças como solução para a votação das Medidas Provisórias 601 e 605 sem descumprir o pacto feito pelo Senado de só votar MPs com um prazo de sete dias para debate.
"Agora o único caminho é o do convencimento", afirmou Campos, ao garantir que se depender do PSB as MPs serão votadas no Senado, da mesma forma como já foram votadas pela bancada socialista na Câmara Federal. Segundo ele, o partido reconhece a importância da matéria. "Só não sei se nossa posição será suficiente, tem outros que não estão admitindo", observou.
Campos disse que, como não houve acordo de lideranças, ficou valendo o acordo anterior, de não haver votação sem o prazo de sete dias para debate de MPs no Senado. Ele lembrou que o pacto foi feito "à luz do dia, na presença de todos, aplaudido pela sociedade que entende a importância de se ter um tempo para debate", em função das circunstâncias em que a MP dos Portos foi votada no Senado - no último dia de sua validade, sem tempo para qualquer tipo de discussão.
Só o acordo de lideranças, segundo o governador, teria força para superar esse pacto, embora a MP 605, que permitirá redução da conta de luz, poderá ser votada porque chegou na ordem do dia e cumpriria o prazo. Já a MP 601, que desonera folha de pagamento de setores da economia, ficaria de fora porque chegou depois da leitura da ordem do dia.
Possível candidato à Presidência da República, Eduardo Campos destacou que, a partir de agora, o governo federal precisa "coordenar a questão dos prazos para que a matéria chegue nas duas Casas a tempo de haver o debate e de se cumprir o que foi tacitamente acordado no colégio de líderes".
Ele deu entrevista depois de inaugurar o Terminal Integrado TIP, no bairro do Curado, em Recife, que irá facilitar o acesso ao estádio Itaipava Arena Pernambuco nos jogos da Copa das Confederações, em junho, e da Copa do Mundo, no próximo ano.

O PREFEITO DE TORITAMA É MAIS UM POLITICO SEM GRAÇA.

AQUILO QUE PARECIA SER ESPERANÇA FICOU DO MESMO JEITO, FOI ISSO QUE ACONTECEU COM O GOVERNO DE ODON QUE NÃO SAI DO PAPEL E A ORGANIZAÇÃO DA CIDADE FICOU NA MESMA. O TRANSITO É UM ABSURDO E ELE SE FAZ SURDO E MUDO PARA A SITUAÇÃO QUE ATRAPALHA A ECONOMIA DA CIDADE.
 O POVO DE TORITAMA PARECE MORAR EM UMA GRANDE FAVELA, É ISSO QUE PARECE AQUELA CIDADE CHEIA DE ESGOTOS E BURACOS E OS BABÕES AINDA DIZEM: "MELHOROU", MELHOROU O QUE? NADA, SÓ MUDOU DE GOVERNO E CONTINUA TUDO COMO TAVA.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Não há distanciamento entre Campos e Cid, diz porta-voz

Diante das especulações de que o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, possível candidato à Presidência da República, estaria tentando uma reaproximação com o governador cearense Cid Gomes, o porta-voz da assessoria de comunicação do governador pernambucano sequer assumiu que haja distanciamento entre os dois.
"Os dois conversam regular e frequentemente, não há distanciamento", afirmou. "A única divergência entre eles se dá sobre a forma de encaminhar candidatura própria do PSB à Presidência". Cid, que prefere apoiar a reeleição da presidente Dilma, tem pressa. Eduardo diz que isso só pode ser resolvido mais para a frente, dentro do seu mote "é preciso ganhar 2013".
De acordo com o porta-voz, Cid Gomes já afirmou que acompanha a decisão da maioria do partido, portanto, não haveria conflito.
Eduardo Campos recebeu convite do colega cearense para assistir ao show do ex-beatle Paul McCartney em Fortaleza, mas ainda não confirmou presença. Ele cumpre agenda no interior pernambucano nesta quinta, 9, e sexta-feira, 10.
No sábado, 11, Campos prestigia, em Goiânia, a filiação do ex-prefeito de Senador Canedo (GO), Vanderlan Cardoso (sem partido) ao PSB, sigla pela qual deverá disputar o governo de Goiás.

Senado aprova ampliação de benefícios do Bolsa Família

Senado aprova ampliação de benefícios do Bolsa Família

terça-feira, 23 de abril de 2013

Campos considera natural debate interno sobre 2014

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível candidato à Presidência da República, reagiu com naturalidade, nesta terça-feira, à decisão da direção estadual do partido no Ceará, de abrir debate interno sobre a sucessão em 2014. "É natural que a direção estadual abra debate interno", pontuou. "No PSB as questões são debatidas, o PSB tem diversidade de posições".
Presidente nacional da legenda, ele destacou que apesar dessa diversidade, o PSB tem "unidade na ação". Por isso, acredita que "no momento de se pronunciar nas instâncias decisórias sobre a questão nacional, o partido vai estar unido".
Os irmãos Gomes - o governador Cid Gomes e seu irmão, Ciro - vêm fazendo oposição ao nome de Campos desde que o pernambucano começou a se mexer visando a uma candidatura, ainda não assumida. Ciro guarda mágoa de Campos que, em 2010, não apoiou seu projeto de disputar a presidência em detrimento do apoio a Dilma.
Antes de se comentar a decisão dos Gomes, o governador lembrou ser cedo para se tratar de sucessão. "Precisamos ganhar 2013" e "2014 é em 2014", suas frases favoritas com relação ao tema, foram novamente repetidas.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Para Campos, aprovação de projeto que limita novos partidos é 'manobra antidemocrática'

RECIFE - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), classificou nesta quinta-feira, 18, como "manobra antidemocrática" a aprovação pela Câmara do projeto de lei que limita o acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na TV e no rádio, na noite dessa quarta, 17.
"Não podemos ser favoráveis a uma manobra antidemocrática como esta, que limite espaço de expressão de uma corrente de opinião legitimamente reunida em torno da liderança da ex-senadora e ex-ministra Marina Silva", afirmou Campos, provável candidato à Presidência da República em 2014.
A aprovação do texto, que seguirá para votação no Senado, é considerada como fator complicador para a candidatura de Marina, que busca a formação de seu partido, o Rede Sustentabilidade. O projeto de lei dificultaria também as pretensões de Campos, pois quem mudar de legenda não poderá levar o tempo de TV. O texto foi aprovado por 240 votos contra 30 e contou com o apoio do Planalto.
"É um casuísmo lamentável, contra o qual o PSB, como partido, se posiciona firmemente", reiterou, ao lembrar que a legenda ajudou a viabilizar o PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, em 2011. "Agora, até por coerência, não podemos ser favoráveis a uma manobra deste tipo."
Campos evitou falar sobre a atuação do governo federal pela aprovação do texto e sobre possíveis dificuldades que a aprovação do projeto venha a trazer aos planos eleitorais do PSB. "Sei que o pessoal da base do governo fez isso, o que é um casuísmo lamentável", reiterou.
O governador saudou a criação da Mobilização Democrática (MD), resultado da fusão do PPS e do PMN, oficializada nessa quarta, mas também não comentou sobre a possibilidade de a nova sigla apoiá-lo numa possível disputa presidencial.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Campos dá isenção de impostos a taxistas e a veículos que usam gás

Governador de PE, provável candidato à Presidência em 2014, descarta que medida tenha caráter eleitoral; no ano passado, Eduardo Campos criticou a política de desonerações do governo federal

O governador Eduardo Campos (PSB) assinou projeto de lei na manhã desta segunda-feira, 8, no Recife, isentando de ICMS os taxistas e veículos que usam gás (GVN) como combustível. Com a medida, o Estado renuncia aos 5% do tributo que lhe cabe e deverá deixar de arrecadar R$ 12 milhões em 2013, de acordo com estimativa do governo. A projeção é que os taxistas economizem de R$ 22 a R$ 36 por dia, a partir de primeiro de maio, se o projeto for aprovado pela Assembleia Legislativa. A iniciativa é inédita no País.
Provável candidato à presidência da República, Campos afirmou não haver contradição entre sua medida e as críticas às desonerações do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) realizados pelo governo federal. "Todas as minhas falas sobre o tema é que todos os governos fizeram redução de IPI, mas em outros momentos houve resposta do crescimento e recomposição da receita", explicou. "Desta vez, várias desonerações de IPI que impactam nas receitas de Estados e Municípios (foram feitas) e essa desoneração terminou por não levar a um crescimento da economia, não repôs as receitas e há uma situação fiscal dos Estados e Municípios que precisa ser olhada".
Campos disse adotar a política de desoneração desde o primeiro momento do seu governo. "Está no mapa da estratégia e nos levou a mais de 40 projetos de lei, tudo feito com previsão no PPA (Plano Plurianual) e na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), como manda a boa prática da gestão".
O governador destacou que o GNV é um combustível menos poluente e que será mantido, pela Copergás, o bônus de R$ 500 para quem instalar o kit-gás no seu veículo. A expectativa é de retorno fiscal através de estímulo do aumento da frota e da cadeia imediata - com mais oficinas e emprego de mão de obra. Pernambuco tem 41 mil veículos que utilizam o GNV, sendo 31 mil taxistas - dos quais 6,1 mil na capital e 8,5 mil na região metropolitana.
Nesta tarde, Eduardo Campos tem encontro com a Força Sindical, em São Paulo, e à noite estará no Rio Grande do Sul. De acordo com sua assessoria, as viagens do governador - deslocamento e hospedagem - são bancadas pelo governo estadual quando se trata de eventos oficiais, e pelo PSB, partido que preside, quando os eventos têm cunho partidário.