quarta-feira, 29 de maio de 2013

Campos defende acordo de lideranças para votar MPs

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, defendeu nesta quarta-feira um acordo de lideranças como solução para a votação das Medidas Provisórias 601 e 605 sem descumprir o pacto feito pelo Senado de só votar MPs com um prazo de sete dias para debate.
"Agora o único caminho é o do convencimento", afirmou Campos, ao garantir que se depender do PSB as MPs serão votadas no Senado, da mesma forma como já foram votadas pela bancada socialista na Câmara Federal. Segundo ele, o partido reconhece a importância da matéria. "Só não sei se nossa posição será suficiente, tem outros que não estão admitindo", observou.
Campos disse que, como não houve acordo de lideranças, ficou valendo o acordo anterior, de não haver votação sem o prazo de sete dias para debate de MPs no Senado. Ele lembrou que o pacto foi feito "à luz do dia, na presença de todos, aplaudido pela sociedade que entende a importância de se ter um tempo para debate", em função das circunstâncias em que a MP dos Portos foi votada no Senado - no último dia de sua validade, sem tempo para qualquer tipo de discussão.
Só o acordo de lideranças, segundo o governador, teria força para superar esse pacto, embora a MP 605, que permitirá redução da conta de luz, poderá ser votada porque chegou na ordem do dia e cumpriria o prazo. Já a MP 601, que desonera folha de pagamento de setores da economia, ficaria de fora porque chegou depois da leitura da ordem do dia.
Possível candidato à Presidência da República, Eduardo Campos destacou que, a partir de agora, o governo federal precisa "coordenar a questão dos prazos para que a matéria chegue nas duas Casas a tempo de haver o debate e de se cumprir o que foi tacitamente acordado no colégio de líderes".
Ele deu entrevista depois de inaugurar o Terminal Integrado TIP, no bairro do Curado, em Recife, que irá facilitar o acesso ao estádio Itaipava Arena Pernambuco nos jogos da Copa das Confederações, em junho, e da Copa do Mundo, no próximo ano.

O PREFEITO DE TORITAMA É MAIS UM POLITICO SEM GRAÇA.

AQUILO QUE PARECIA SER ESPERANÇA FICOU DO MESMO JEITO, FOI ISSO QUE ACONTECEU COM O GOVERNO DE ODON QUE NÃO SAI DO PAPEL E A ORGANIZAÇÃO DA CIDADE FICOU NA MESMA. O TRANSITO É UM ABSURDO E ELE SE FAZ SURDO E MUDO PARA A SITUAÇÃO QUE ATRAPALHA A ECONOMIA DA CIDADE.
 O POVO DE TORITAMA PARECE MORAR EM UMA GRANDE FAVELA, É ISSO QUE PARECE AQUELA CIDADE CHEIA DE ESGOTOS E BURACOS E OS BABÕES AINDA DIZEM: "MELHOROU", MELHOROU O QUE? NADA, SÓ MUDOU DE GOVERNO E CONTINUA TUDO COMO TAVA.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Não há distanciamento entre Campos e Cid, diz porta-voz

Diante das especulações de que o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, possível candidato à Presidência da República, estaria tentando uma reaproximação com o governador cearense Cid Gomes, o porta-voz da assessoria de comunicação do governador pernambucano sequer assumiu que haja distanciamento entre os dois.
"Os dois conversam regular e frequentemente, não há distanciamento", afirmou. "A única divergência entre eles se dá sobre a forma de encaminhar candidatura própria do PSB à Presidência". Cid, que prefere apoiar a reeleição da presidente Dilma, tem pressa. Eduardo diz que isso só pode ser resolvido mais para a frente, dentro do seu mote "é preciso ganhar 2013".
De acordo com o porta-voz, Cid Gomes já afirmou que acompanha a decisão da maioria do partido, portanto, não haveria conflito.
Eduardo Campos recebeu convite do colega cearense para assistir ao show do ex-beatle Paul McCartney em Fortaleza, mas ainda não confirmou presença. Ele cumpre agenda no interior pernambucano nesta quinta, 9, e sexta-feira, 10.
No sábado, 11, Campos prestigia, em Goiânia, a filiação do ex-prefeito de Senador Canedo (GO), Vanderlan Cardoso (sem partido) ao PSB, sigla pela qual deverá disputar o governo de Goiás.

Senado aprova ampliação de benefícios do Bolsa Família

Senado aprova ampliação de benefícios do Bolsa Família

terça-feira, 23 de abril de 2013

Campos considera natural debate interno sobre 2014

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível candidato à Presidência da República, reagiu com naturalidade, nesta terça-feira, à decisão da direção estadual do partido no Ceará, de abrir debate interno sobre a sucessão em 2014. "É natural que a direção estadual abra debate interno", pontuou. "No PSB as questões são debatidas, o PSB tem diversidade de posições".
Presidente nacional da legenda, ele destacou que apesar dessa diversidade, o PSB tem "unidade na ação". Por isso, acredita que "no momento de se pronunciar nas instâncias decisórias sobre a questão nacional, o partido vai estar unido".
Os irmãos Gomes - o governador Cid Gomes e seu irmão, Ciro - vêm fazendo oposição ao nome de Campos desde que o pernambucano começou a se mexer visando a uma candidatura, ainda não assumida. Ciro guarda mágoa de Campos que, em 2010, não apoiou seu projeto de disputar a presidência em detrimento do apoio a Dilma.
Antes de se comentar a decisão dos Gomes, o governador lembrou ser cedo para se tratar de sucessão. "Precisamos ganhar 2013" e "2014 é em 2014", suas frases favoritas com relação ao tema, foram novamente repetidas.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Para Campos, aprovação de projeto que limita novos partidos é 'manobra antidemocrática'

RECIFE - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), classificou nesta quinta-feira, 18, como "manobra antidemocrática" a aprovação pela Câmara do projeto de lei que limita o acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na TV e no rádio, na noite dessa quarta, 17.
"Não podemos ser favoráveis a uma manobra antidemocrática como esta, que limite espaço de expressão de uma corrente de opinião legitimamente reunida em torno da liderança da ex-senadora e ex-ministra Marina Silva", afirmou Campos, provável candidato à Presidência da República em 2014.
A aprovação do texto, que seguirá para votação no Senado, é considerada como fator complicador para a candidatura de Marina, que busca a formação de seu partido, o Rede Sustentabilidade. O projeto de lei dificultaria também as pretensões de Campos, pois quem mudar de legenda não poderá levar o tempo de TV. O texto foi aprovado por 240 votos contra 30 e contou com o apoio do Planalto.
"É um casuísmo lamentável, contra o qual o PSB, como partido, se posiciona firmemente", reiterou, ao lembrar que a legenda ajudou a viabilizar o PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, em 2011. "Agora, até por coerência, não podemos ser favoráveis a uma manobra deste tipo."
Campos evitou falar sobre a atuação do governo federal pela aprovação do texto e sobre possíveis dificuldades que a aprovação do projeto venha a trazer aos planos eleitorais do PSB. "Sei que o pessoal da base do governo fez isso, o que é um casuísmo lamentável", reiterou.
O governador saudou a criação da Mobilização Democrática (MD), resultado da fusão do PPS e do PMN, oficializada nessa quarta, mas também não comentou sobre a possibilidade de a nova sigla apoiá-lo numa possível disputa presidencial.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Campos dá isenção de impostos a taxistas e a veículos que usam gás

Governador de PE, provável candidato à Presidência em 2014, descarta que medida tenha caráter eleitoral; no ano passado, Eduardo Campos criticou a política de desonerações do governo federal

O governador Eduardo Campos (PSB) assinou projeto de lei na manhã desta segunda-feira, 8, no Recife, isentando de ICMS os taxistas e veículos que usam gás (GVN) como combustível. Com a medida, o Estado renuncia aos 5% do tributo que lhe cabe e deverá deixar de arrecadar R$ 12 milhões em 2013, de acordo com estimativa do governo. A projeção é que os taxistas economizem de R$ 22 a R$ 36 por dia, a partir de primeiro de maio, se o projeto for aprovado pela Assembleia Legislativa. A iniciativa é inédita no País.
Provável candidato à presidência da República, Campos afirmou não haver contradição entre sua medida e as críticas às desonerações do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) realizados pelo governo federal. "Todas as minhas falas sobre o tema é que todos os governos fizeram redução de IPI, mas em outros momentos houve resposta do crescimento e recomposição da receita", explicou. "Desta vez, várias desonerações de IPI que impactam nas receitas de Estados e Municípios (foram feitas) e essa desoneração terminou por não levar a um crescimento da economia, não repôs as receitas e há uma situação fiscal dos Estados e Municípios que precisa ser olhada".
Campos disse adotar a política de desoneração desde o primeiro momento do seu governo. "Está no mapa da estratégia e nos levou a mais de 40 projetos de lei, tudo feito com previsão no PPA (Plano Plurianual) e na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), como manda a boa prática da gestão".
O governador destacou que o GNV é um combustível menos poluente e que será mantido, pela Copergás, o bônus de R$ 500 para quem instalar o kit-gás no seu veículo. A expectativa é de retorno fiscal através de estímulo do aumento da frota e da cadeia imediata - com mais oficinas e emprego de mão de obra. Pernambuco tem 41 mil veículos que utilizam o GNV, sendo 31 mil taxistas - dos quais 6,1 mil na capital e 8,5 mil na região metropolitana.
Nesta tarde, Eduardo Campos tem encontro com a Força Sindical, em São Paulo, e à noite estará no Rio Grande do Sul. De acordo com sua assessoria, as viagens do governador - deslocamento e hospedagem - são bancadas pelo governo estadual quando se trata de eventos oficiais, e pelo PSB, partido que preside, quando os eventos têm cunho partidário.

domingo, 31 de março de 2013

Campos e tucanos fazem aproximação estratégica

Flerte com governador de Pernambuco, que tenta se viabilizar para disputar o Palácio do Planalto no ano que vem, interessa a Aécio, a Alckmin e a Serra.

O projeto presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), passou a ser do interesse de outros três protagonistas políticos, todos eles tucanos. O senador Aécio Neves (MG), o governador Geraldo Alckmin (SP) e o ex-governador José Serra (SP) se beneficiam das articulações do pernambucano para disputar a Presidência da República em 2014.
O PSDB vê como positiva a candidatura de Campos, que conta com o entusiasmo até do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, hoje o principal articulador político da campanha de Aécio à Presidência.
A direção do partido avalia que a entrada do governador de Pernambuco na disputa pode ser determinante para forçar o 2.º turno entre Aécio e a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT). Segundo pesquisa Ibope, divulgada pelo Estado no fim de semana passado, quando Campos não está na disputa, Dilma se fortalece e tende a receber a maior parte dos votos que antes estavam com o governador.
Para os tucanos que patrocinam a candidatura de Aécio, o potencial de estrago de Campos num voo solo é menor do que aliado ao projeto governista. Isso porque, avaliam, o político do PSB não tem estrutura para manter uma candidatura competitiva.
O governador de Pernambuco, porém, está trabalhando para criar essa estrutura. Desde o ano passado, ele adotou um discurso para o empresariado do eixo Rio-São Paulo, onde estão os potenciais financiadores de campanha. Teve encontros com executivos de grandes empresas e integrantes do mercado financeiro. Também ampliou os contatos políticos de olho na montagem de palanques nos Estados.
A direção do PSDB sabe que esse é um movimento perigoso, já que a campanha de Campos pode empolgar - e ele, por sua vez, tirar votos do partido. Em 2006, ele se lançou candidato em Pernambuco e conseguiu se eleger num cenário em que havia disputa entre o partido oposicionista no Estado, o PT, e o governista, o PFL.
Alckmin também tem interesse na aproximação com o PSB. O governador mantém boa relação com o colega pernambucano e, no ano passado, ajudou a eleger o principal prefeito paulista do partido de Campos, Jonas Donizette, em Campinas. O PSB compõe a base governista de Alckmin. Tem sob seu comando a Secretaria de Turismo do Estado.
Agora, o governador tucano quer garantir o apoio do PSB para a sua reeleição no ano que vem. Conversou recentemente com os líderes do partido em São Paulo, dos quais ouviu que o apoio é possível, mas depende de palanque para Campos em São Paulo. O PSB nacional precisa de entrada entre os paulistas, ao mesmo tempo em que Alckmin quer evitar que o aliado lance um candidato próprio. Os tucanos não descartam conceder apoio branco a Campos, com o governo paulista dando uma mãozinha para ele no Estado.
Além de Aécio e Alckmin, Serra ensaia aproximação estratégica com Campos. Há cerca de dez dias o ex-governador reuniu-se com o pernambucano e depois o elogiou, dizendo que a sua candidatura era "boa" para o País.
No momento em que há uma disputa por espaço na direção do PSDB com o grupo de Aécio, o encontro foi interpretado internamente como um recado, já que Serra poderia migrar para o PPS, onde apoiaria a campanha de Campos. O encontro vazou para a imprensa dias antes de o PSDB paulista receber Aécio como presidenciável do partido e aumentou a preocupação interna sobre a saída de Serra da sigla.
Interesse. Para o governador de Pernambuco a aproximação com os tucanos também é positiva. Se resolver ser candidato, Campos não quer ser um nome antigoverno. Mas, pelo menos agora, o flerte com o partido da oposição cumpre o seu papel. Ameaça o PT e aumenta o seu passe, numa eventual negociação com o Planalto para retirar a sua candidatura em 2014. Também dá a ele musculatura política no Sudeste, berço eleitoral do PSDB, caso entre na corrida.
Nos últimos meses, o governador se encontrou com economistas ligados aos tucanos. Recebeu no Palácio do Campo das Princesas representantes da Casa das Garças, centro de estudos em política econômica formado por economistas da era FHC.
Também ponderou o discurso sobre o PSDB e tem destacado a contribuição do governo FHC. "Isso não quer dizer que não tenhamos críticas, mas não estávamos certos lá atrás quando dissemos que o Plano Real era um fiasco", afirmou em fevereiro, em viagem ao agreste de Pernambuco. "A esquerda brasileira errou e é preciso ter humildade para reconhecer."
O projeto que agrada aos tucanos não é bem recebido pelo PT. Dilma mandou um recado para Campos, em visita a seu Estado na segunda-feira, quando cobrou "comprometimento" dos aliados. Paralelamente ao discurso da presidente, o governo divulgou números sobre o investimento federal em Pernambuco. Quer dividir a paternidade dos avanços do Estado, que cresce acima da economia do País. Ainda mais num cenário em que o aliado flerta como o inimigo.

Base quer cargos do PSB

A candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), começa a produzir uma pressão da base aliada sobre o governo para que lhe seja dado logo o tratamento de adversário. Um movimento que une o PR e parte de PMDB e PTB, principalmente, em busca do espaço ocupado pelo PSB - a saber os ministérios de Ciência e Tecnologia e da Integração Nacional.
A pressão incomoda não só a Campos e a oposição, que se alimentam da dissidência do governador, mas também ao governo, que não pretende fazer do aliado uma vítima, expulsando-o da aliança. Prefere levá-lo a abdicar do projeto de 2014 ou, pelo menos, impor-lhe o ônus da ruptura.
A desenvoltura com que Campos exerce suas articulações porém, reduz a possibilidade de um recuo sem o risco de grave dano político à sua imagem. A pressão pela sua saída, por outro lado, limita a perspectiva da vida dupla de aliado e opositor por todo o resto do ano de 2013.
Cientes disso, partidos da base dobram o preço do apoio ao governo, para atender as bancadas da Câmara e Senado. Há o PTB da Câmara, liderado pelo deputado Jovair Arantes (GO), regionalmente aliado do PSDB; e o do Senado, do vice-líder do governo, Gim Argello (PTB-DF), que formou um bloco parlamentar com o PR, reunindo 12 senadores fiéis ao Planalto para reivindicar um ministério.
O PMDB do Senado reclama não ter representante. Alega que o Ministério de Minas e Energia é de José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL). E que Sarney tem dois ministérios porque o deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), ministro do Turismo, é de sua cota pessoal.
O limite do "diabo"
A dificuldade do governo com o PTB é que um acordo para dar um ministério ao partido passa por Roberto Jefferson (RJ), denunciante do mensalão, licenciado da presidência da legenda em favor do ex-deputado Benito Gama (BA), que tenta sem êxito representá-lo em audiência com a presidente Dilma Rousseff. Seria mesmo fazer "o diabo" pela reeleição. No vácuo, o PSB foi a Jefferson, que se reuniu, há dias, com o presidente da secção paulista, deputado Márcio França, representando Eduardo Campos. O PSB sonha em trazer o PTB para a aliança formal, garantindo o tempo de TV do partido.
Sem reserva
Sexta-feira, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) dividem palanque em seara tucana, em evento com prefeitos de São Paulo promovido pela Associação Paulista de Municípios (APM). Nem com um tucano no comando da entidade - o ex-prefeito de Osasco Celso Giglio - e o governador Geraldo Alckmin à frente, houve reserva de mercado para Aécio, registrou uma raposa mineira.Baixa
Com a eleição de Ciro Nogueira (PI) para a presidência nacional, o PP também troca de lugar no debate sobre os royalties e o Rio fica mais fragilizado na disputa. Advogado dos estados produtores, o senador Francisco Dornelles (RJ), cede a vaga a um ardoroso defensor dos não produtores. Na véspera da votação do veto presidencial que obstruía a redistribuição dos royalties, Ciro afirmou: "Farei o que estiver ao meu alcance para que esse veto seja derrubado aqui no Congresso".
Sem discussão
O vice-presidente do PSB de Goiás, José Batista Júnior, "dono do Friboi", o maior frigorífico do mundo, deve ir para o PMDB, por pressão do Planalto. Candidato ao governo, foi aconselhado a trocar de partido após a candidatura presidencial de Eduardo Campos. A participação de mais de 30% do BNDES na empresa de Junior, é fator que liquida a fatura.

quarta-feira, 27 de março de 2013

'Maior ataque cibernético da História' atinge internet em todo o mundo

Briga entre grupo antispam e empresa que abriga sites deflagra série de ataques que poderia afetar bancos e emails.

A internet ficou mais lenta ao redor do mundo nesta quarta-feira devido ao que especialistas em segurança chamaram de maior ciberataque da História.
Uma briga entre um grupo que luta contra o avanço do spam e uma empresa que abriga sites deflagrou ataques cibernéticos que atingiram a estrutura central da rede.
O episódio teve impacto em serviços como o Netflix - e especialistas temem que possa causar problemas em bancos e serviços de email. Cinco polícias nacionais de combate a crimes cibernéticos estão investigando os ataques.
O grupo Spamhaus, que tem bases em Londres e Genebra, é uma organização sem fins lucrativos que tenta ajudar provedores de email a filtrar spams e outros conteúdos indesejados.
Para conseguir seu objetivo, o grupo mantém uma lista de endereços que devem ser bloqueados - uma base de dados de servidores conhecidos por serem usados para fins escusos na internet.
Recentemente, o Spamhaus bloqueou servidores mantidos pelo Cyberbunker, uma empresa holandesa que abriga sites de qualquer natureza, com qualquer conteúdo - à exceção de pornografia ou material relacionado a terrorismo.
Sven Olaf Kamphuis, que diz ser um porta-voz da Cyberbynker, disse em mensagem que o Spamhaus estava abusando de seu poder, e não deveria ser autorizado a decidir 'o que acontece e o que nao acontece na internet'.
O Spamhaus acusa a Cyberbunker de estar por trás dos ataques, em cooperação com 'gangues criminosas' do Leste da Europa e da Rússia.
A Cyberbunker não respondeu à BBC quando contactada de forma direta.
'Trabalho imenso'
Steve Linford, executivo-chefe do Spamhaus, disse à BBC que a escala do ataque não tem precedentes.
'Estamos sofrendo este ciberataque por ao menos uma semana'. 'Mas estamos funcionando, não conseguiram nos derrubar. Nosso engenheiros estão fazendo um trabalho imenso em manter-nos de pe. Este tipo de ataque derruba praticamente qualquer coisa'.
Linford disse à BBC que o ataque estava sendo investigado por cinco polícias cibernéticas no mundo, mas afirmou que não poderia dar mais detalhes, já que as polícias envolvidas temem se alvos de ataques também.
Os autores da ofensiva usaram uma tática conhecida como Negação Distribuída de Serviço (DDoS, na sigla em inglês), que inunda o alvo com enormes quantidades de tráfego, em uma tentativa de deixá-lo inacessível.
Os servidores do Spamhaus foram escolhidos como alvo.
Linford disse ainda que o poder do ataque é grande o suficiente para derrubar uma estrutura de internet governamental.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados.

domingo, 24 de março de 2013

Eduardo Campos evita comentar pesquisa sobre eleições

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, provável candidato a presidência da República em 2014, não comentou as recentes pesquisas que apontam a presidente Dilma Rousseff como vitoriosa no primeiro turno das eleições. A pesquisa Ibope/jornal O Estado de S. Paulo o aponta como desconhecido de 54% do eleitorado e lhe dá de 1% a 3% das intenções de voto, dependendo do cenário pesquisado.
"Acredito em pesquisa, sempre trabalhei com pesquisa, mas não comento pesquisa, é um princípio", afirmou o governador, neste sábado. "Pesquisa é uma ciência e quando bem feita ajuda muito a quem trabalha com ela. É importante para a atividade política, mas não é caso de ficar comentando", reiterou.

 Verdade, e se pesquisa assustasse Eduardo ele não teria  sido governador de Pernambuco, onde começou com indíce baixissimo no primeiro pleito.

terça-feira, 19 de março de 2013

EDUARDO Campos critica falta de espaço no governo Dilma para debates

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em mais um lance político que comprova a pretensão de concorrer à Presidência em 2014, criticou a falta de espaço de aliados no governo da presidente Dilma Rousseff. O pernambucano, que preside o PSB nacional, afirmou que quando os aliados não têm a oportunidade de dizer o que pensam internamente o fazem externamente. As declarações foram dadas dois dias após a presidente Dilma enfatizar a importância da coalizão do governo.
"Aliados do governo, quando têm a oportunidade de falar, devem falar ao próprio governo. Quando não se tem essa oportunidade, tem de se ter responsabilidade de falar o que a gente deve falar", afirmou, usando como exemplo a medida provisória sobre funcionamento dos portos - a MP dos Portos, que tira a autonomia do Porto de Suape, um dos alicerces do recente crescimento econômico do Estado.
"Se eu tivesse sido chamado para discutir internamente a Medida Provisória dos Portos, teria falado. Não fui. Fiquei calado, não tive nenhum fórum para me colocar. Depois dela publicada, vocês (imprensa) me procuram, a comunidade pernambucana com justa razão se preocupa e quer ouvir nossa posição." Campos é contra a MP dos Portos.
Eduardo Campos voltou a negar que esteja em campanha política e disse não considerar que suas críticas ao governo sejam sinais de intolerância. "Nossa posição é de solidariedade com esse projeto. Mas é preciso discutir o Brasil, e isso não pode ser um incômodo para o governo, que não pode tratar com intolerância aqueles que querem fazer um debate sobre uma visão estratégica do País", emendou.
Entre risos, comparou suas críticas às feitas pelo empresário Jorge Gerdau, presidente da Câmara de Políticas de Gestão da Presidência. "Imagina se eu tivesse falado o que Gerdau falou", disse. O empresário classificou de "burrice" o tamanho da máquina pública e a quantidade de ministérios.
Campos negou que sua agenda já seja de candidato. "Candidaturas serão discutidas em 2014, até porque ninguém sabe dizer o que vai acontecer com cada um dos partidos. Estão todos debatendo." / ANGELA LACERDA

domingo, 17 de março de 2013

VEREADOR MORICA DA CIDADE DE TORITAMA É ALVO DE CRÍTICAS NO FACEBOOK

  O VEREADOR MORICA VENHE PEGANDO PESADO COM O GOVERNO DE ODON EM TORITAMA, E ISSO TEM LHE RENDIDO UMA NOTÁVEL QUANTIDADE DE CRÍTICAS NO FACEBOOK, BEM SE SABE QUE O VEREADOR MORICA NUNCA DENÚCIOU NADA DA GESTÃO DE FLAVIO LIMA, QUE POR SINAL FEZ UM PESSÍMO GOVERNO DEIXANDO TORITAMA COM CARA DE FAVELA. COM AS CRITICAS MORICA TEM GANHADO MUITOS SERMÕES DOS FÃS DE ODON E O VEREADOR TEM FICADO MAL NA FITA.
  SE QUER ATUAR DEVERIA ESPERAR MAIS OU UNIR-SE E RESOLVER A SITUAÇÃO, AGORA QUERER QUE ODON FAÇA EM TRÊS MESES O QUE FLAVIO NÃO FEZ EM 48, AÍ É OPOSIÇÃO IRRESPONSÁVEL DO VEREADOR, ISSO É SITOMAS DA FALTA DA MAMATA.

Mobilização de Campos gera reação na base

A mobilização do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), por apoio político e as críticas dirigidas ao governo Dilma foram minimizadas ontem por líderes de partidos da base aliada.
"É legítima a posição do Eduardo Campos", disse o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). "Ele tem capacidade, tamanho e história para disputar a Presidência da República. Mas sempre é possível fazer mais. A Dilma mesmo vai fazer mais do que já fez", acrescentou.
O comentário foi uma referência à afirmação de Campos, feita em encontro com empresários, de que "dá para fazer muito mais" no País.
O novo ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB), disse não acreditar que o discurso de Campos possa atrair peemedebistas, pois o partido já acertou a aliança na reeleição de Dilma, assegurando a vice presidência.
Manoel Dias, novo titular do Trabalho, avisou que o PDT não está discutindo 2014 agora e que o momento é de fortalecer os quadros do partido. "Não adianta brincar de eleição agora", afirmou, sem querer assegurar agora seu apoio à reeleição de Dilma. Parte do PDT defende candidatura própria ao Planalto, em 2014, como forma de fazer a legenda crescer.

Economia é 'cartão de visita' de Eduardo Campos

O "milagre econômico" de Pernambuco, Estado administrado pelo governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), baseia-se em uma receita heterodoxa, que misturou investimentos públicos e privados, concessão de incentivos fiscais, endividamento e aumento de gastos com pessoal. Como resultado, o Produto Interno Bruto (PIB) local cresceu a taxas maiores que as do Brasil e as do Nordeste.
Entre 2007, primeiro ano do governo Campos, e 2012, o Estado cresceu a uma média anual de 4,6%, enquanto o PIB do País aumentou 3,6%. No ano passado, mesmo com a perda de fôlego da economia brasileira, o crescimento foi de 2,3% - e o nacional de apenas 0,9%. "O Nordeste se beneficiou do modelo de crescimento atual. Nos últimos anos, tivemos um crescimento puxado pelo consumo. Mas o crescimento em Pernambuco decorre também dos investimentos feitos pelo Estado e pelo setor privado", afirmou o economista Alexandre Rands, da Universidade Federal de Pernambuco.
A economia do Estado é hoje o principal cartão de visitas de Campos em seminários e conversas com empresários, nas quais passou a fazer críticas à política econômica de Dilma Rousseff. Na semana passada, ele reuniu-se com representantes do empresariado paulista e exibiu "êxitos" de sua gestão.
Nos últimos anos, Pernambuco se beneficiou da valorização do salário mínimo e dos programas federais de transferência de renda. Entre 2006 e 2012, a arrecadação cresceu acima do PIB: passou de R$ 9,3 bilhões, no último ano de gestão Jarbas Vasconcelos (PMDB), para R$ 25 bilhões.
As decisões políticas sobre investimentos públicos, como as obras de transposição do São Francisco e da Transnordestina e a construção de refinaria da Petrobrás, foram fundamentais para aquecer a economia local. O ex-presidente Lula, que é pernambucano, viu o desenvolvimento do Estado como estratégico e quis criar na região uma vitrine para os investimentos em infraestrutura e em combate à pobreza do seu mandato. Hoje, Campos é uma ameaça ao projeto de hegemonia política dos petistas.
"Estamos em meio a uma mudança estrutural, determinada não só por decisões políticas, mas por favoráveis condições econômicas, tanto já existentes quanto moldadas pelo setor público", afirmou o presidente do Conselho Regional de Economia de Pernambuco, Fernando de Aquino Fonseca Neto.
Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também cresceram, alcançando R$ 2,2 bilhões em 2012 (leia texto abaixo). Nos últimos dois anos, a Petrobrás investiu R$ 24,8 bilhões no Estado.
Os investimentos públicos estaduais também cresceram: passaram de 1,3% para 2,3% do PIB entre 2006 e 2011. "A atuação do setor público também vem sendo fundamental, tanto com investimentos diretos em infraestrutura e financiamentos dos bancos que controla, como com uma eficiente política de incentivos fiscais", completou Fonseca.
Campos se aproximou do empresariado, sinalizando com políticas de interesse do setor. Manteve programa de concessão de incentivos dos anos 90, deu espaço para renúncia fiscal e concedeu terrenos para atrair empresas. Levou fábrica da Fiat, com investimento de cerca de R$ 6 bilhões.
Nos últimos meses, quando intensificou a agenda de presidenciável, ele recebeu empresários e banqueiros do eixo Rio-São Paulo e economistas que trabalharam com FHC e que agora estão no centro de estudos de política econômica Casa das Garças, no Rio.
Dívida. Para bancar projetos, contratou dívida. O porcentual da dívida em relação à Receita Corrente Líquida (RCL), parâmetro de solidez fiscal, passou de 42,45%, em 2008, para 45,75%, em 2012. A perspectiva é que chegue a 2014 em 47% - em 2006, era de 66,59%. Apesar do crescimento, o porcentual está abaixo dos 200% colocados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
De acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado, a partir de 2014, com a finalização de projetos em andamento, "o crescimento das receitas possibilitará que o nível de endividamento alcance patamares menores".
Pernambuco também aumentou as contratações - 25 mil servidores, entre professores, médicos e policiais - e concedeu aumento real dos salários. Em 2007, o gasto com pessoal era de R$ 3,4 bilhões. Em 2012, atingiu R$ 7 bilhões. O porcentual da despesa com pessoal em relação à RCL cresceu de 41,62% para 45,18% - abaixo do limite de 49% da LRF. A Fazenda destaca que em 2012 houve retração da receita em R$ 1 bilhão, o que resultou no aumento do porcentual.
Fonseca discorda de que a trajetória de aumento das contratações e da dívida coloque em risco a solidez fiscal. "Eu diria até que essa conduta fiscal relativamente expansionista do governo de Pernambuco tem contribuído significativamente para o Estado se manter crescendo acima da média nacional e regional."
O boom econômico se refletiu na área social, mas ainda de maneira tímida. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, por exemplo, em 2006, 38,1% dos domicílios de Pernambuco tinham acesso à rede de esgoto. Em 2011, eram 50,6%, abaixo da média brasileira, de 54,9%. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

segunda-feira, 11 de março de 2013

'Eduardo é moderno, um grande quadro'

Um dia após receber a presidente Dilma na Paraíba, Ricardo Coutinho disse ao Estado que o PSB e Eduardo Campos não serão "puxados" para a briga eleitoral antecipada. "Não vão nos puxar pro meio disso. O PSB tem sua autonomia, não é de segunda categoria. Está no governo e não é por um favor." Ele fez ainda questão de elogiar Campos: "É moderno, trata de desenvolvimento com inclusão social e vê a inclusão produtiva. Ele vai no interior de São Paulo e enche de gente. Tem prática e experiência intelectual. É um grande quadro da política brasileira."

Campos tem aval de governadores do PSB

O governador do Ceará, Cid Gomes, é voz isolada entre os governadores do PSB na defesa da tese de que o partido deveria apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014 em vez de lançar candidato próprio. Os demais governadores da sigla apoiam a movimentação feita pelo presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Assim como o governador de Pernambuco, todos entoam o mantra de que a decisão deve ser tomada no ano que vem, mas veem a oportunidade de usar 2013 como um ano para fazer articulações e cacifar o PSB, robustecendo uma eventual candidatura de Campos.

O Estado ouviu os governadores Wilson Martins (Piauí), Renato Casagrande (Espírito Santo), Ricardo Coutinho (Paraíba) e Camilo Capiberibe (Amapá). Eles defendem apoio irrestrito ao governo Dilma em 2013, lembram a boa e histórica relação que o PSB mantém com a presidente e o PT, mas nenhum defende a tese de Cid Gomes. Todos foram procurados recentemente por Campos para conversar.

Alguns, como Martins e Coutinho, também têm sido assediados pela presidente, que visitou o Piauí em janeiro e a Paraíba na semana passada na companhia deles, respectivamente. Dilma também visitará Cid Gomes ainda este mês. O governador cearense já foi cortejado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi a Fortaleza dez dias atrás em uma agenda conjunta com Cid. O assédio é uma forma de tentar minar uma eventual postulação de Campos.

O discurso dos governadores do PSB, via de regra, é de conciliação. Mas às vezes escapam as frases que dão o tom do tensionamento. "O que o Partido dos Trabalhadores tem que saber: não temos duplicata assinada. Nem com o PT nem com ninguém", afirma Wilson Martins. "Somos parceiros históricos. Temos que ter essa liberdade de dizer 'tudo bem, somos aliados, amigos da Dilma, estamos com a Dilma na governabilidade, na parceria administrativa'. Isso é uma coisa. Isso representa a história, o passado, e o que a gente representa no presente. Agora, o futuro vamos discutir em 2014, com o sentimento de que o partido tem a liberdade de, se for prudente, colocar uma candidatura."

Interesse. Casagrande diz que está "seguindo a orientação do presidente do partido" de que, "publicamente", o assunto candidatura deve ser tratado em 2014. Sustenta, contudo, ser "impossível" não entrar de alguma forma no debate porque "a campanha já está posta". Ele afirma que Campos se movimenta politicamente "porque tem interesse" nos dividendos das articulações e diz que os bons resultados eleitorais do PSB nos anos de 2010 e 2012 fizeram com que "alguns setores" colocassem o governador pernambucano no "centro do debate presidencial". "Não há nada que impeça uma candidatura do partido", diz Casagrande.

O governador capixaba diz que o PSB tem ajudado a presidente no Congresso e "onde quer que a gente possa". Mas dispara: "O nosso compromisso é com o governo Dilma, não com a reeleição da Dilma".

Desserviço. Ricardo Coutinho, da Paraíba, classifica a antecipação do debate eleitoral como "um desserviço" e diz que o Brasil tem outras prioridades, uma vez que, segundo ele, "vivencia um momento delicado de estabilidade econômica, em função da crise mundial" - nos bastidores, o PSB avalia que um cenário econômico desfavorável a Dilma favoreceria o intento de Campos.

Coutinho sustenta que o PSB não é um subpartido, agregado de outra legenda. "Em 2014, decidiremos, com a maturidade de um partido cônscio de suas responsabilidades para com o Brasil, e de não sermos um subpartido e sim construtores de um projeto maior que qualquer partido isoladamente, a nossa intervenção no processo eleitoral."

Capiberibe diz que hoje o cenário para o PSB é diferente do de 2010, quando o partido decidiu não lançar a candidatura de Ciro Gomes para apoiar Dilma. "O partido cresceu. Se houver consenso, a candidatura do Eduardo vai ser uma boa opção para o País."

sábado, 9 de março de 2013

PAULO SOBRAL NÃO TEM ÉTICA E NEM MORAL

TODOS SABEM QUE A RELAÇÃO DE PAULO SOBRAL COM O EX-PREFEITO DE VERTENTES, ROMERO LEAL NUNCA FOI DAS MELHORES, ATÉ A JUSTIÇA JÁ ENTROU NO CASO, MAS PARECE QUE PAULO SOBRAL ESQUECEU  TUDO E ESTÁ DE MÃOS DADAS COM ROMERO. ONTEM EM ENTREVISTA Á SOBRAL EX-PREFEITO USOU O ESPAÇO QUE ANTES ERA SÓ DE CRÍTICAS A SUA PESSOAS PARA FALAR BESTEIRAS COMO A TAL SECRETARIA QUE OCULPA NA PREFEITURA DE VERTENTES, CRIADA SÓ PRA ELE; ESQUECEU DE DIZER QUE ESSA SECRETARIA FOI CRIADA SÓ PORQUE ELE ELEGEU UM GESTOR MAL PREPARADO AO CARGO DE PREFEITO, E ELE NÃO ACEITA DEIXAR A PREFEITURA COM SUA VONTADE DE ESTALAR UMA DITADURA NAQUELA CIDADE .
 PAULO SOBRAL MOSTROU-SE FRACO  E PROVOU QUE NÃO RESPEITA SEUS OUVINTES, AGORA QUERIA OUVIR A EXPLIÇÃO DO RADIALISTA, QUANTO ESTÁ GANHANDO? NÃO SEI, SÓ SEI QUE É UMA DECEPÇÃO DO RADIO ESSE PAULO SEM MORAL.

"ODON SERÁ O MELHOR PREFEITO DA REGIÃO"

  É O QUE TENHO OUVIDO POR ONDE  PASSO, OS ELEITORES DAS CIDADES VIZINHAS A TORITAMA ACREDITA QUE ODON SERÁ O MELHOR PREFEITO DOS ELEITOS NO ULTIMO PLEITO. SOBRE TUDO COMO A CIDADE RECEBE FEIRANTES DE VARIAS CIDADES, ELES ESPERAM UM DESTAQUE DO PREFEITO NO QUE DIZ RESPEITO A ORGANIZAÇÃO DO ENTORNO DO PARQUE.
  OUTRO POPULAR DIZIA QUE TORITRAMA É CARENTE EM URBANISMO E QUE O PREFEITO DEVE FAZER UM BOM TRABALHO NESTE SETOR. VAMOS AGUARDAR QUE ESSA PORTÊNCIA SEJA DE FATO REALIDADE EU PESSOALMENTE ACREDITO.

Jarbas engaja-se na candidatura de Eduardo Campos

Integrante da ala dos ''autênticos'' do PMDB, o senador Jarbas Vasconcelos afirmou nesta sexta-feira, no Recife, que considera o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, "candidatíssimo" à Presidência da República e antecipou sua disposição de trabalhar pela potencial candidatura. "Eu estou engajado neste projeto, já conversei com ele (Eduardo) e estou disposto a trabalhar dentro do meu partido, nas bases do PMDB e dentro do Senado da República junto a alguns senadores para promover alguns encontros com ele", afirmou o senador, em entrevista, depois de reunião com o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), afilhado político do governador.
Ex-governador e ex-prefeito, Jarbas reafirmou uma qualidade de Eduardo Campos que considera "extraordinária" no homem público: a capacidade de conciliar agenda administrativa com agenda política. "Eu nunca consegui fazer isso", afirmou ele. "Eduardo consegue com sucesso em todas as duas", elogiou.
De ferrenhos adversários, Jarbas e Eduardo se reconciliaram durante a campanha municipal, ano passado, quando o senador apoiou Geraldo Julio. Na entrevista, Jarbas reafirmou a legitimidade do pleito de Eduardo e criticou o PT e o governo do PT de tentarem "sequestrar" alternativas ao Brasil. "Não pode ficar nessa coisa de PT reiteradamente e não querer que a oposição, ou uma pessoa fora da oposição, como Eduardo Campos, que pertence ao núcleo de governo, mostre uma postulação", afirmou. "Isso na prática é sequestrar, é impedir que surjam alternativas de poder, expectativa de poder dentro do País, e isso é ruim".
"No momento em que há uma reação contundente contra Eduardo, contra Aécio (Neves, do PSDB) é querer sequestrar as alternativas que o povo pode ter, e ter somente essa via única de PT: só o PT resolve, só o PT é bom, só o PT tem alma, só o PT tem coração, só o PT tem ética", frisou. "Não é bem assim, isso tem que ser discutido com a sociedade e nada mais natural que uma candidatura como a de Eduardo galgue um caminho normal, de absoluta naturalidade e que ele possa ser candidato".
Insanidade
Para Jarbas, o ex-presidente Lula "cometeu uma insanidade política" no momento em que lançou a candidatura da presidente da República à reeleição um ano antes do calendário eleitoral. "Isso é muito ruim para ela e péssimo para o País", avaliou, ao destacar que o Brasil enfrenta a retomada da inflação, teve "um Pibinho" em 2012 e está cheio de problemas, com muitos gargalos na infraestrutura. "A presidente se submete a uma agenda eleitoral que vai ser um verdadeiro emaranhado para ela durante esse período", observou.
Jarbas disse não acreditar que uma postulação do socialista ajude uma candidatura do PSDB. "Eduardo é candidato para ganhar, é candidato para levar a eleição para segundo turno e disputar a eleição no segundo turno, se for o caso", opinou. "Ele não vai fazer o jogo ou entrar nisso para provocar, ele vai entrar para ganhar a eleição".

quarta-feira, 6 de março de 2013

EDSON VIEIRA GANHOU OU PERDEU ?

QUERER ESTÁ EM UM CARGO DE PREFEITO, MUITOS QUEREM, MAS ESTÁ PREPARADO PARA ISSO, SÃO POUCOS; UM EXEMPLO DISSO É O CASO DO ATUAL PREFEITO DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE, EDSON VIEIRA (PSDB), QUIS TANTO QUE ESQUECEU DE CONSULTAR A SÍ MESMO SE ESTAVA PREPARADO E AGORA VIVE MOMENTO DIFÍCIES. SÃO TANTOS PROBLEMAS  NA PREFEITURA QUE ELE ANDA PEDENDO SECRETARIOS E ELEITORES ESTÃO DECEPCIONADOS COM A FRAQUESA DO LÍDER AZULÃO, TUDO ISSO NOS UMA INDAGAÇÃO: EDSON GANHOU OU PERDEU? BOM, A ELEIÇÃO ELE GANHOU, MAS ELE ESTAVA MENOS ARRANHADO COMO DEPUTADO DO QUE ESTÁ AGORA, TALVEZ TIVESSE SIDO MELHOR TER FICADO FORA DESSE ULTIMO PLEITO.
  VAI SER PRECISO DÁ A VOLTA POR CIMA E MOSTRAR HABILIDADES NO COMANDO DO GOVERNO MUNICIPAL DE SANTA CRUZ OU FICARÁ COMO O QUE NADA FEZ.

A agenda presidencial de Eduardo Campos

Potencial candidato a presidente em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB),
intensificou o contato com empresários e políticos e deve definir, nas próximas semanas, o marqueteiro que cuidará das campanhas do PSB - e, por extensão, da sua própria campanha presidencial, caso ela venha a se concretizar até o ano que vem.
Desde o segundo semestre de 2012, Campos reserva espaço na agenda para encontros privados em Recife, São Paulo e Brasília com representantes do PIB - por sinal, tradicionais financiadores de campanhas eleitorais. Neste ano, a rotina não mudou. Nas próximas semanas, Campos se encontrará com executivos de diferentes setores em viagens que fará pelo País. No dia 21, terá encontro com representantes do setor varejista em São Paulo. No começo de abril, dará palestra para 5 mil pessoas em Porto Alegre, em evento organizado pelo Instituto de Estudos Empresariais.
Embora ainda não tenha decidido se será candidato, o governador tem se portado como um. A mais de um ano da eleição, também não tem nada a perder colocando o seu nome no jogo. Se tiver de retirar depois, ganhará compensações. Enquanto isso, trabalha eleitoralmente. Aumentou o contato com parlamentares e governadores não só de seu partido como de legendas aliadas. Hoje, vai a Brasília para encontro com a presidente Dilma Rousseff, com quem tem mantido contato frequente, apesar de serem, hoje, virtuais adversários nas eleições de 2014. Retórica a parte, Campos tem que deixar as portas abertas com o governado federal. Pode ainda ser candidato a vice, apesar do bom posicionamento hoje do PMDB. E também precisa da boa vontade do governo federal - leia-se, recursos - se quiser manter Pernambuco como vitrine política.
Nos próximos dias, o governador de Pernambuco também deve bater o martelo e definir o marqueteiro Duda Mendonça como o responsável pelos programas do PSB que irão ao ar em cadeia nacional de rádio e TV em abril, conforme informou a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, no domingo. A participação de Duda servirá como uma espécie de laboratório. Se funcionar - e se Campos for mesmo candidato a presidente em 2014 -, o marqueteiro tende a acompanhá-lo na empreitada eleitoral.
Campos ficou bem impressionado com Duda durante encontro que tiveram em 2009 para discutir a reeleição do governador. Na ocasião, o marqueteiro traçou um diagnóstico da imagem do governador e deu palpites sobre a forma como ele deveria se posicionar na campanha - alguns acatados, outros dispensados.
Duda Mendonça é dono da DM/Blackninja, que tem ainda o sociólogo Antonio Lavareda como sócio. A empresa já possui contratos com o governo de Pernambuco. Entre os trabalhos feitos pela agência para o Estado, está uma campanha de redução de acidentes com motos. "Motociclista, trabalhe com cuidado, não faça sua família sofrer", diz o locutor, depois de um filme trágico, e um tanto apelativo, em que um motoqueiro é atropelado, morto e colocado num saco do IML. A Blackninja tem contrato com o governo pernambucano desde 2008, no valor global de cerca de R$ 13,7 milhões.

Cid Gomes critica Lula por lançar candidatura Dilma

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), disse nesta quarta-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "errou" ao lançar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição com tanta antecedência e negou estar agindo para sabotar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), provável adversário do PT na disputa de 2014.
"Eu já disse ao Lula e à presidente Dilma: ''Eu não sou quinta coluna''. Quem achar que pode contar comigo para fazer papel de quinta coluna e sabotar o meu partido, o presidente do meu partido, vai quebrar a cara", afirmou Cid, após participar de cerimônia no Palácio do Planalto, numa referência a Campos, que comanda o PSB.
Nos últimos dias, o governador do Ceará e o ex-ministro Ciro Gomes (PSB), irmão dele, criticaram a pretensão de Campos de se lançar ao Palácio do Planalto. Cid disse que "falta chão" ao colega para concorrer à Presidência e Ciro afirmou que o pernambucano deveria ter "a dignidade" de entregar os cargos no governo. O PSB comanda hoje dois ministérios: o de Portos e o da Integração Nacional.
Ao ser questionado pela reportagem se fizera um acordo com Lula e Dilma para minar a pré-candidatura de Campos, Cid não escondeu a insatisfação com os comentários. Foi aí que disse não ser "quinta coluna". "Eu me julgo no direito de defender o que considero melhor estrategicamente para o País, para o Estado e para o meu partido", insistiu o governador do Ceará. "Mas não pensem que vou sabotar o PSB. O que o partido democraticamente decidir, eu acatarei", emendou, negando planos de deixar a legenda.
Cid ressalvou, porém, que a campanha deveria ser tratada somente no ano que vem. "Pelo meu gosto seria assim", disse. Com esse diagnóstico, o governador do Ceará afirmou que Lula "agiu errado" ao lançar Dilma com um ano e oito meses de antecedência.
"Eu aprendi que o correto, para quem está no governo, é deixar tudo para a última hora. Precipitar o debate eleitoral só acirra os ânimos e o governo precisa de um ambiente mais tranquilo no Congresso, para aprovar os seus projetos", comentou ele. Mesmo com a ressalva, Cid defendeu, mais uma vez, a reedição da aliança com Dilma, agora com o PSB na vice, e não mais com o PMDB de Michel Temer. "Acho que é estrategicamente melhor nos fortalecermos, lutarmos pela vice e nos prepararmos para um projeto nacional, em 2018", argumentou.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Quem quiser romper com a base do governo, que rompa, afirma Lula

Para petista, entrada de Eduardo Campos na disputa eleitoral pode colocar em risco a parceria entre siglas


FORTALEZA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira, 1º, a integrantes do diretório nacional durante reunião em Fortaleza que o partido será tolerante com os aliados, porque não quer romper com ninguém. Mas foi deixou claro que caminhos estão livres para quem queira romper com a base.
"Se alguém quiser romper conosco, que rompa. Não podemos impedir as pessoas de fazerem o que é de interesse dos partidos políticos", disse Lula, que tem defendido a manutenção da base em meio às ameaçadas de o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disputar a Presidência em 2014.
"Há um planejamento estratégico direcional de tolerância e paciência e de entender que se alguém quiser romper conosco, que rompa. Nós não queremos romper com ninguém. Queremos fortalecer, só que não podemos impedir as pessoas de fazerem o que é de interesse dos partidos políticos. O ideal é que a gente consolide as forças políticas que estão ajudando esse país a mudar."
Mais tarde, em entrevista coletiva, Lula negou que esteja tentando impedir uma possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à presidência da República em 2014. Mas o petista afirmou que a entrada do aliado na disputa eleitoral poderia colocar em risco a parceria "histórica" entre as duas siglas.
"Defendo a liberdade incondicional de cada partido de fazer o que bem entenda. Se não fosse assim, o PT não teria chegado à Presidência da República. Portanto, eu jamais tomaria qualquer atitude para impedir que um companheiro fosse candidato a presidente", disse Lula nesta sexta-feira, em Fortaleza, onde está para uma reunião do diretório nacional do PT. "O que temos que ver é se, estrategicamente, é importante a gente colocar em risco uma coisa que tem dado tão certo nesse País, que é a aliança histórica entre PT e PSB."
O petista lembrou que ainda faltam quase dois anos para a eleição presidencial e que, "se a gente ficar fazendo política do ''diz que diz'' ou ''diz que não diz'', a gente vai dar trombada desnecessariamente".
Lula teceu elogios a Eduardo Campos, e disse que é muito amigo do governador de Pernambuco, do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), e de seu irmão, Ciro Gomes (PSB).
"Ele (Eduardo) é uma personalidade que pode desejar qualquer coisa que ele quiser nesse País", afirmou. "O meu papel é fazer todo o esforço para que a gente esteja junto. Temos que construir uma aliança muito forte."
''Todos serão salvos''. O ex-presidente rebateu comentários do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB). Semana passada, ele chegou a dizer que Lula teria indicado que a vaga de vice da presidente Dilma Rousseff (PT) permaneceria com o PMDB, nas mãos de Michel Temer. O comentário foi feito em meio a especulações de que Dilma poderia ceder a vaga de vice a Eduardo Campos, com o objetivo de manter a aliança com o PSB.
"Deixa eu falar uma coisa em alto e bom som: quem escolhe vice é a presidenta, não sou eu. Quando fui presidente da República, escolhi duas vezes o meu vice, José Alencar. Jamais iria escolher um vice para a Dilma. É ela que vai escolher o melhor partido para indicar. Não serei eu", disse Lula. "Como ela tem uma bela amizade com o PSB e nossa relação é histórica, e ela tem uma boa amizade com o Eduardo Campos, no momento certo eles vão conversar e, no final, entre mortos e feridos, todos serão salvos."
Lula evitou comentar a declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que disse que os réus condenados no processo do mensalão seriam presos até o fim de junho. "Não dou palpite sobre a Suprema Corte. A Suprema Corte decidiu, está decidido e acabou. Posso concordar ou não, mas jamais daria palpite sobre as decisões deles, até porque fui presidente da República e muitos deles fui eu que escolhi."


Campos alerta Lula sobre perigo de antecipar sucessão


No foco do debate nacional, apontado como potencial candidato a presidente da República em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, afirmou nesta sexta-feira que não se sente pressionado a definir uma eventual candidatura. "O relógio do PSB trabalha no fuso horário do PSB", garantiu. "Não vamos trabalhar com o relógio dos outros, com o tempo dos outros e nem fazer o jogo dos outros. Vamos fazer o jogo do Brasil e o jogo do PSB".
"Nosso jogo é muito claro", reafirmou Eduardo, sem esconder a meta de fortalecimento e protagonismo do partido no Brasil. "Não vamos atropelar ninguém, mas também jamais seremos atropelados", destacou. "Quem imaginar que o PSB vai renunciar ao projeto de ser um grande partido neste País está redondamente enganado".
Segundo ele, o PSB vai fazer seminários para "pensar o futuro e ajudar o Brasil a debater exatamente aquilo que interessa à vida brasileira". Campos reafirmou sua tese de que 2013 "não é ano de se montar palanques, mas de se montar canteiro de obras, de se animar a economia, de se unir o País".
Indagado se o ex-presidente Lula errou ao lançar a candidatura da presidente Dilma à reeleição, antecipando o debate sucessório, disse respeitar quem pensa diferente, mas alertou para o perigo dessa discussão antes do tempo. "Nunca vi quem está no governo, sobretudo quem está no governo com situação de dificuldade, antecipar o calendário eleitoral", afirmou. "Nunca vi isto dar certo".
Alinhado com Dilma
O governador garantiu que o diálogo do PSB com o governo federal, de quem é aliado, se mantém da mesma forma de sempre, refreando especulações de uma possível ruptura do seu partido com o governo federal. "Tivemos, repito, um 2011 pior que 2010, um 2012 pior que 2011 e ainda não terminamos o ano de 2012 porque não votamos o orçamento nem as regras da principal fonte de financiamento dos estados brasileiros, que é o Fundo de Participação", frisou, ao citar pontos de uma pauta de debates pendentes: indexador da dívida, comércio eletrônico, royalties.
Ao lembrar que a legenda está ajudando a presidente, tendo sido apontada com a bancada que mais votou alinhada com o governo federal, ele garantiu que a presidente Dilma "sabe exatamente o que o PSB está pensando". "Temos muito respeito pela presidente, pela sua história, pela relação que temos, pela fraternidade que temos, ela sabe o que pensamos, o que o PSB pensa, ela sabe o que pode acontecer em 2014".

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Professores da rede pública farão greve de 3 dias em abril

Protesto cobrará o pagamento da Lei do Piso nacional da categoria e valorização dos funcionários

 
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) convocou uma greve de professores e funcionários da rede pública de ensino do País entre os dias 23 e 25 de abril. O protesto, que foi marcado no fim do ano passado, visa a cobrar o pagamento do piso do magistério e o estabelecimento de um plano de carreira com jornada de trabalho definida para todos os profissionais em educação.
"Esta semana tradicionalmente se destina ao debate das questões educacionais e terá como prioridade o debate sindical da mobilização. Será mais um ano em que estaremos lutando para que o piso salarial nacional seja efetivamente aplicado no nosso País", diz o presidente da CNTE, Roberto Leão, em mensagem publicada no site da organização.
De acordo com a Lei do Piso, todos os professores que tenham carga horária semanal de 40 horas devem receber uma remuneração básica que, hoje, é de R$ 1.567 por mês. Um terço da jornada de trabalho dos docentes deve ser reservado para atividades extraclasse.
A CNTE diz que só os Estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia, além do Distrito Federal, cumprem integralmente a lei - criada em 2008 e julgada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011. Outros dez Estados cumprem parcialmente, e oito descumprem a lei. O restante está em negociação com os sindicatos.
Já o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) diz que todos os Estados "já pagavam, em abril de 2011, o valor do piso aos professores com formação de nível médio na modalidade normal". Com relação à jornada de trabalho dos docentes, o órgão informou que "em breve" os Estados também irão adotar o limite imposto pela lei - dois terços para interação com os estudantes e um terço para atividades extraclasse.
O STF decidiu ontem que os Estados devem pagar o piso retroativo ao período a partir de abril de 2011. A maioria da Corte acolheu a justificativa dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará e Mato Grosso do Sul, de que teriam dificuldades para custear a diferença salarial entre 2008 e 2011.

PSOL vai pedir que 'marineiros' se desfiliem

Partido não considera 'coerente' políticos, como Heloisa Helena, continuarem na sigla e articularem criação de nova legenda

SÃO PAULO - O PSOL vai convidar os parlamentares que já estão com um pé na Rede, da ex-senadora Marina Silva, a se retirarem da legenda. Na reunião da Executiva Nacional da sigla marcada para esta segunda-feira, 4, será editada uma resolução pedindo para que as pessoas que estão ajudando a criar o novo partido se desfiliem do PSOL.
"Não vai ter expulsão, caça às bruxas, nós só queremos coerência política. Não dá para usar o PSOL como plataforma para construir outro partido", afirmou o presidente da sigla, deputado Ivan Valente (SP).
O recado é direcionado principalmente aos vereadores Heloisa Helena, de Maceió; Jefferson Moura, do Rio; e Elias Vaz, de Goiânia. Martiniano Cavalcante, que chegou a ser pré-candidato do PSOL à Presidência de 2010, nem esperou o convite. Ele mandou um ofício à Justiça Eleitoral pedindo a desfiliação da legenda no início deste mês, antes da festa de lançamento da Rede em Brasília, em 16 de fevereiro.
"Eu lamento que o PSOL esteja tratando o novo partido da Marina com tanta virulência", afirmou Cavalcante.
Ele reconhece, no entanto, que a sua situação é menos complicada que a dos antigos correligionários, por não estar exercendo nenhum mandato parlamentar no momento.
Moura, por exemplo, diz que não pretende se desfiliar do PSOL por enquanto e não vê contradição política no fato de estar ajudando a criar um novo partido. Ele, no entanto, pediu afastamento das suas funções da Executiva da sigla. O vereador, Heloisa Helena e Cavalcante fazem parte da direção provisória da nova sigla.
Outros partidos, como o PT, o PSDB e o PV, que também têm parlamentares que já anunciaram que vão migrar para a Rede, afirmaram que, por enquanto, não vão tomar nenhuma atitude nessa direção.

Supremo expedirá ordens de prisão para condenados no mensalão em julho

Joaquim Barbosa afirmou que penas foram 'baixíssimas' diante do desvio de R$ 100 mi de verbas públicas

Supremo expedirá ordens de prisão para condenados no mensalão em julho

 
BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou nesta quinta-feira, 28, que até 1º de julho deverão ser executadas as condenações do processo do mensalão que incluem prisões de 22 réus, entre os quais o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-presidente do PT e deputado federal José Genoino.
"As ordens de prisão devem ser expedidas antes desta data", disse Barbosa durante uma entrevista coletiva concedida a jornalistas que trabalham para veículos de imprensa estrangeiros. No entanto, o ministro, que também é o relator do caso, disse que será necessário cumprir as últimas etapas do processo.
Tomada em dezembro após 4 meses e meio de julgamento, a decisão do STF ainda não foi publicada. Após a publicação oficial, será aberto um prazo de 5 dias para que os réus recorram. Depois disso, o plenário terá de julgar os recursos. Não há previsão de quando isso ocorrerá, apesar de o presidente ter dito nesta quinta que tudo deverá estar resolvido até 1º de julho.
As penas aplicadas pelo STF aos 25 condenados no processo do mensalão variam de 2 a 40 anos de prisão. O réu condenado à pena maior é o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Mas também foram considerados culpados o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) e o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares.
Na entrevista concedida aos jornalistas, Joaquim Barbosa disse que diante do desvio de R$ 100 milhões de verbas públicas as penas foram "baixíssimas". O ministro reconheceu que nenhuma das penas deverá ser cumprida na sua totalidade porque há diversos recursos judiciais que podem ser usados para reduzir o tempo de permanência dos réus na prisão.
Defesa. O advogado José Luís Oliveira Lima, que defende o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), não comentou as declarações do presidente do STF.
O criminalista Marcelo Leonardo, que defende o empresário Marcos Valério, afirmou. "Enquanto o acórdão não for publicado qualquer previsão não tem sustentação. Se não se souber quais os recursos interpostos e sua fundamentação não se deve fazer futurologia na Justiça."
Para o criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende o dpeutado João Paulo Cunha (PT-SP), "causa surpresa e apreensão a afirmação do presidente da Corte, pois há casos em que certas matérias deverão ser julgadas novamente". Toron assinala que este é o caso de seu cliente. Como João Paulo teve cinco votos favoráveis no julgamento do crime de lavagem de dinheiro cabe recurso denominado embargos infringentes para reapreciar a acusação. "Ou seja, um novo julgamento do capítulo relativo à lavagem será realizado. Por isso, causa apreensão essa expectativa de tanta celeridade quando há um novo julgamento a ser feito." / COLABOROU FAUSTO MACEDO

Cid Gomes defende Eduardo Campos como vice de Dilma

Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha sinalizado ao PMDB na semana passada que Michel Temer será o candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff em 2014, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), defendeu nesta quinta-feira que o presidente de seu partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ocupe o posto. "É o que eu defendo e o nome do partido é o Eduardo", disse Cid na chegada ao seminário sobre os 10 anos do PT no governo federal, realizado nesta noite em um hotel de Fortaleza.
Questionado sobre como poderiam convencer o PMDB a abandonar o posto, Cid respondeu: "Faz parte do processo. Em política, não há concessão. Ninguém dá nada de presente para os outros. A gente conquista com luta e com força". O governador utilizou o argumento de que os peemedebistas já presidem as duas Casas Legislativas. "Achamos que podemos, diante do quadro em que o PMDB já ocupa a presidência do Senado e da Câmara, o PSB pode criar seu espaço no cenário nacional", defendeu Cid.
Sobre as declarações do ex-deputado federal e seu irmão, Ciro Gomes, de que Eduardo Campos não estaria preparado para governar o País, Cid desconversou. "Política é uma coisa muito mais séria para que se defina em função de ocasionalidade ou declarações pontuais", tergiversou.
Mágoas
Na chegada ao evento do PT, a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, disse que foi um erro ter confiado em Cid Gomes. "Foi o maior erro que cometi na política até hoje: um dia ter acreditado nele". Luizianne não escondeu a mágoa do processo de sucessão municipal que culminou com a derrota do PT de seu afilhado Elmano de Freitas para o PSB de Cid e de seu indicado Roberto Claudio. "Fiquei muito chocada com o que aconteceu em 2012, até porque veio de um antigo aliado e de pessoas que saíram (do governo estadual) no período eleitoral para se candidatar", reclamou. A petista lembrou das críticas que vem sofrendo nas últimas semanas de seu sucessor. "Foi um processo muito duro e desonesto", concluiu. Cid não quis comentar as declarações da antiga aliada.
Luizianne se reuniu nesta tarde por uma hora e vinte minutos com Lula. "Ele pediu novamente para que eu ficasse na presidência estadual do PT, para que eu fosse firme na condução do partido, para que eu reunisse o PT no interior do Estado e que era muito importante minha tarefa para 2014", contou.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PREFEITURA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE FOI ARROMBADA NESTA NOITE

  A PREFEITURA DA CIDADE DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE FOI ARROMBADA NESTA NOITE, AS PRIMEIRAS INFORMAÇÕES É QUE A ENTRADA ACONTECEU PELA SALA DA CISTERNA. VRIAS SALAS FORAM REVIRADAS E COMPUTADORES FORAM ROBADOS.
  A POLÍCIA FOI ACIONADA E JÁ SE ENCONTRA NO LOCAL FAZENDO AS VERIFICAÇÔES NECESSÁRIAS. FATO CURIOSO QUE VAI DÁ O QUE FALAR NA REGIÃO, AGUARDAMOS MAIS INFORMAÇÕES.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Estatuto do partido de Marina exclui veto à filiação de fichas sujas

SÃO PAULO - O estatuto da Rede Sustentabilidade, novo partido da ex-senadora Marina Silva, foi publicado nesta terça-feira, 26, no Diário Oficial da União, e excluiu do texto o veto à filiação de fichas sujas, proposta que estava no esboço inicial apresentado pela sigla. O objetivo seria permitir que militantes de movimentos sociais que respondem a processos na Justiça possam fazer parte da legenda.
"Não somos um partido de santos, mas de seres humanos", afirmou o advogado André Lima, que coordenou o processo de elaboração do documento.
Segundo Lima, posteriormente o partido irá editar uma resolução específica sobre quais condenações penais não serão aceitas no partido. Ele afirma, por exemplo, que uma pessoa que cometeu crimes de corrupção ou improbidade administrativa não poderá se filiar à Rede.
O estatuto publicado nesta terça prevê, no entanto, estipular um teto para as doações eleitorais. O texto veta também o recebimento de doações por empresas do setor de bebida alcoólica, cigarro, agrotóxicos e armas. A ideia, segundo Lima, é estipular uma nova lista de restrições a cada pleito, para evitar que o partido receba doações de empresas consideradas "insustentáveis" ou que já foram condenadas por crimes ambientais.
Outra novidade do estatuto é permitir apenas uma reeleição para os parlamentares do partido. Esse item teria a finalidade de evitar a formação de novos caciques no cenário político nacional.
No programa do partido, também publicado nesta terça no Diário Oficial, a Rede defende a necessidade da reforma política, do financiamento público das campanhas e pede o fim da reeleição para cargos do Executivo. A ideia defendida pelo partido é a de um mandato único para presidente, governador e prefeito. A mudança estaria no tempo que o escolhido ficaria no poder: não seriam quatro anos, mas cinco ou seis.

Sistema político brasileiro fez Tiririca 'perder o sorriso', afirma jornal inglês



  • Sistema político brasileiro fez Tiririca 'perder o sorriso', afirma jornal inglês
     
    O jornal inglês Financial Times usou a experiência do palhaço Tiririca como deputado federal para criticar, em reportagem publicada nesta terça-feira, 26, a "disfuncionalidade" do "insano" sistema político brasileiro.
    O texto afirma que o palhaço-político "perdeu seu sorriso" nos corredores do Congresso Nacional ao constatar que os parlamentares passam horas fazendo discursos, muitas vezes para um plenário vazio, e faltam com frequência às votações.
    O jornal compara Tiririca, eleito deputado federal em 2010 pelo PR-SP com 1,35 milhão de votos, mais que o dobro do segundo colocado, ao comediante italiano Beppe Grillo, cujo partido amealhou 25% das cadeiras do Parlamento do seu país nas eleições deste domingo, 24.
    "Você passa o dia inteiro aqui fazendo nada, apenas esperando para votar em algo enquanto as pessoas discutem e discutem", disse Tiririca ao Financial Times. O palhaço é um dos 9 deputados federais – de um total de 513 – que nunca faltou a uma votação e disse que isso é o "mínimo que (um parlamentar) deve fazer para cumprir com suas obrigações".
    Ele afirma que não pretende se candidatar à reeleição, pois descobriu a resposta para a pergunta que repetia durante a sua campanha. "O que um político faz? Ele trabalha muito e produz pouco. Essa é a realidade", diz.

    FHC afirma que presidente é 'ingrata'

    Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem, em entrevista antes do seminário tucano realizado em Belo Horizonte, que a presidente Dilma Rousseff "é ingrata e cospe no prato em que comeu". O ex-presidente deu a declaração ao lado do senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à disputa do Palácio do Planalto em 2014.
    O ataque de FHC é uma resposta ao discurso de Dilma feito na semana passada, no evento de comemoração, em São Paulo, dos dez anos de governo petista no País. Na ocasião, além de ter sua reeleição lançada pelo antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente afirmou que os petistas não receberam herança alguma das gestões tucanas. "Nós construímos", disse Dilma à militância.
    A condução da economia do País vem ditando o debate entre os pré-candidatos à Presidência. No mesmo dia da festa petista em São Paulo, Aécio discursou na tribuna do Senado e exaltou a gestão econômica do correligionário FHC, cujo governo foi de 1995 a 2002. Enquanto tucanos dizem ser os responsáveis pelas bases macroeconômicas ainda em vigor, petistas afirmam ter mudado os rumos do desenvolvimento do País, chamado os adversários de neoliberais.
    Na entrevista de ontem, FHC afirmou que o PT fez "uma usurpação" do projeto tucano.
    Aécio também falou antes do seminário, criado pelo PSDB para discutir justamente a conjuntura econômica. Não quis comentar as declarações do ex-ministro Ciro Gomes, segundo quem os possíveis adversários de Dilma em 2014, incluindo ele, Marina Silva e Eduardo Campos, "não têm visão" nem "projeto" para o País.
    No Congresso. Ainda ontem, o vice-líder tucano no Senado, Alvaro Dias (PR), apresentou requerimento de convite para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, explique a política econômica adotada pelo governo.
    A intenção dos tucanos é usar a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) como palanque para, ao provocar o ministro, mirar no Planalto. Dias criticou as constantes previsões frustradas de Mantega em relação aos rumos da economia que, na opinião dele, têm levado o País à perda de credibilidade. Os tucanos querem ainda explicações sobre a "mágica contábil" feita no final do ano passado pelo governo para fechar as contas da área fiscal.
    "Por seu otimismo delirante e muitas vezes irresponsável, o ministro da Fazenda já virou motivo de pilhéria em salões internacionais. A imprensa estrangeira especializada já lhe tachou a pecha de rei do 'jeitinho', em alusão a manobras contábeis de que o governo petista lançou mão para fechar as contas públicas."
    O tucano disse que as "declarações erráticas" de Mantega tem mostrado um "governo desnorteado" na condução da economia. Ele disse que há um "problema sério à vista", a inflação.
    Os indicadores da economia têm lastreado o discurso do PSDB. No mês passado, o IPCA, um dos principais indicadores da inflação, fechou em alta de 0,86%, maior índice em dez anos. Em 12 meses, o indicador acumulou alta de 6,15%, próximo do teto da meta de inflação, de 6,5%. Por outro lado, a prévia do Produto Interno Bruto de 2012, divulgada semana passada pelo Banco Central, apontou uma expansão de 1,64% da economia em 2012. O dado oficial deve sair nos próximos dias.
    O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou que a base aliada não deve criar qualquer empecilho para a aprovação vinda de Mantega. "O convite, eu acho absolutamente pertinente e não há nenhuma conotação de que o governo não queira atender as demandas do Senado para debater algo importante: a situação econômica", disse. "Teremos tempo para debater a matéria com essa tranquilidade, de quem quer debater com absoluta transparência essa questão."
    Para Braga, contudo, é necessário antes conversar com o próprio ministro para saber se aceita o convite. Mesmo que o requerimento seja aprovado pela comissão, o convidado pode recusar a ida ao Congresso. Apenas no caso de convocação é que o comparecimento se torna obrigatório. O líder do governo admite que o assunto só deve ser apreciado pela comissão daqui a duas semanas, uma vez que o colegiado deve eleger seu presidente e demais integrantes hoje. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) será o futuro presidente da comissão.

    'Ciro não fala pelo partido', afirma governador

     

    O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, rebateu ontem o correligionário Ciro Gomes, segundo quem os possíveis adversários de Dilma Rousseff no ano que vem - Campos incluído - não têm projeto para o País. "Discordo da opinião dele e essa não é a opinião do partido", afirmou o presidenciável do PSB ontem em Recife.
    No sábado, Ciro disse a uma rádio que "Eduardo Campos, Aécio Neves e Marina não têm nenhuma proposta, nenhuma visão", numa referência também ao senador tucano e à ex-senadora que tenta criar o partido Rede Sustentabilidade. "Isso é o que me preocupa", disse Ciro, ex-ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva pela cota do PSB.
    Campos diz ter entendido a frase como uma crítica também à gestão da presidente Dilma. "Isso não é nenhuma novidade, ele (Ciro) vem falando isso, só que desta vez ele falou em relação a Dilma, a Aécio, a Marina, a todos", disse o governador pernambucano.
    Indagado se o caminho de Ciro será a saída do PSB, Campos disse que "o PSB é um partido democrático", onde as pessoas "têm direito de ter suas opiniões". "Mas o debate sobre o que o partido vai fazer ou deixar de fazer deve ser travado no momento certo."
    Sobre a movimentação do governo federal para tirar o PSB do páreo na disputa presidencial em 2014 - com a eventual ajuda dos irmãos Ciro e Cid Gomes, governador do Ceará -, Campos disse não estar "pensando nisso".
    O governador disse que não vai comparecer ao encontro do PT em Fortaleza, dentro das comemorações dos 10 anos da legenda no governo federal - "o partido será representando pelo vice-presidente Roberto Amaral" - e não opinou sobre o fato de o PT não ter escolhido Recife como uma das sedes desses encontros. "É um direito do PT fazer encontros no Brasil inteiro, onde achar que deve fazer", afirmou ele.
    Segundo Campos, "não está em debate" a possibilidade de o PSB deixar os ministérios que ocupa no governo federal este ano - Integração Nacional e Portos.
    No evento do qual participou ontem, Campos usou seu discurso para defender a busca pela redução das desigualdades regionais.
    Nota. O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, divulgou uma nota para comentar as declarações de Ciro Gomes.
    Ele disse "lamentar profundamente a opinião desinformada sobre a visão de Eduardo Campos, seja sobre a crise econômica, que tanto tem denunciado, seja relativamente à sua visão de Brasil, que não é só dele, mas do partido". "Além de conhecer nossa realidade e formular suas análises, Eduardo Campos sintetiza o pensamento acumulado pelo PSB."
    Amaral ainda criticou a antecipação da discussão sobre a eleição presidencial de 2014. "É atitude antirrepublicana" que só interessa a "uma oposição atrasada, desqualificada e sem rumo" e a um candidato "que precisa de ghost writer para escrever seus discursos, lidos em estilo claudicante" - trata-se de uma referência a Aécio, que leu seu discurso contra o PT na tribuna do Senado na semana passada. "O nome de Eduardo Campos está nas folhas, nos meios de comunicação em geral, circula no meio político e ganha espaço na vida política brasileira e conquista a militância, mas nada foi decidido pelo partido", afirma a nota de Amaral.

    Ciro: Se quiser a Presidência, PSB deve deixar o governo

    O ex-ministro Ciro Gomes (PSB) usou do tom ácido que lhe é peculiar para voltar a bater no seu partido, o PSB, e no governo federal, em palestra nesta terça-feira, durante café da manhã para empresários, em Salvador. A palestra deveria tratar das "Perspectivas para a economia brasileira", mas ele acabou falando também sobre política. Ciro se disse defensor da reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014, mas observou que se o seu partido quiser lançar candidatura própria deverá deixar o governo federal desde já e mostrar à sociedade brasileira as falhas da atual administração.
    "Como alguém quer ser presidente da República sem percorrer o País, expondo suas ideias, mostrando os erros e o que pode ser feito. Se o cara é candidato contra a reeleição da Dilma, então tem que sair do governo. Sou um velho que se mantém preso às suas crenças na lealdade, coerência e decência", disse, fazendo referências a Eduardo Campos, potencial candidato à sucessão presidencial pelo PSB.
    Ciro Gomes criticou também o que definiu como "banquete fisiológico, clientelista, quando não corrupto", que existiria entre os partidos mais próximos ao governo, e salientou que as demais legendas que compõem a base aceitam comer "migalhas embaixo da mesa, sem ter qualquer influência numa agenda progressista para o País".
    O ex-ministro explicou que defende a permanência de Dilma no comando nacional porque, segundo ele, em comparação a outras pré-candidaturas já postas "a do PT é muito melhor, apesar dos seus graves defeitos", embora tenha ressaltado em seguida que a sua opinião não significa um desmerecimento das eventuais candidaturas de Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (sem partido). Salientou que esses eventuais candidatos até agora não apresentaram ideias ou projetos para o desenvolvimento do País. No último domingo (24), Ciro já havia dito em Fortaleza (CE) que Campos seria desprovido de visão e de projeto.
    Ciro também fez críticas pesadas à política econômica comandada pelo ministro Guido Mantega. Disse que o setor econômico nacional "vive na melhor das hipóteses um período medíocre" e contestou o anúncio do Banco Central que prevê crescimento econômico de 3% para este ano. "Não vislumbro a possibilidade de a gente crescer acima de 2%", estimou, e concluiu: "crescimento não é consequência de boa vontade, nem de conversa fiada em Brasília".
    A palestra aconteceu na Casa do Comércio, durante o lançamento do programa "Liquida Salvador" pelo Clube dos Diretores Lojistas da capital baiana. A liquidação terá início dia 28 de fevereiro e segue até o dia 10 de março em mais de sete mil pontos de venda em Salvador e municípios da Região Metropolitana.

    domingo, 24 de fevereiro de 2013

    G-20 avalia barrar entrada de corruptos nos países-membros, mas Brasil resiste

    Documentos obtidos pelo 'Estado' relatam a falta de consenso no governo sobre o tema, considerado 'sensível' e 'polêmico'


    BRASÍLIA - O Grupo dos 20 (G-20) estuda uma proposta para barrar a circulação de corruptos e corruptores nos seus países-membros a partir da negativa de vistos e de refúgio. A proposta, encabeçada pelos Estados Unidos, é vista com reticências no governo brasileiro.
    O Estado teve acesso a documentos que relatam a falta de consenso dentro do governo em apresentar uma manifestação sobre o tema, apesar da pressão internacional. Desde o ano passado, membros da Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério das Relações Exteriores, da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério da Justiça estão envolvidos no debate, considerado "sensível", "polêmico" e "difícil". As autoridades brasileiras não conseguem definir quem seria afetado pela medida.
    Em 2012, os chefes de Estado ratificaram o compromisso de criar instrumentos para barrar a entrada de enquadrados nesse crime em seus territórios. Em junho, o grupo apresentará o primeiro relatório sobre a implantação da medida.
    O Brasil quer parâmetros sobre quem se enquadraria no termo "corrupto" e quem sofreria as penalidades. Não há entendimento, entre as autoridades locais, sobre se a norma valeria apenas para condenados ou também para aqueles que não foram julgados. Discute-se, ainda, no âmbito do G-20 que a punição deveria se estender a familiares e associados dos corruptos, o que contraria a Constituição brasileira. Também pesa nas discussões governamentais a tradição do País de não restringir acesso ao seu território. Os defensores da proposta, no entanto, sustentam que a negação de vistos e o controle migratório impedem que o corrupto gaste o dinheiro fruto do ilícito fora de seu país.
    A medida teria reciprocidade e afetaria o universo de corruptos brasileiros que tentassem entrar nos países do G-20. Dados do Ministério Público Federal revelam que mais de 5 mil inquéritos foram abertos nos últimos anos para investigar práticas de corrupção no País. Cerca de 700 pessoas cumprem pena hoje no Brasil por esse crime.
    No Supremo Tribunal Federal, há 17 inquéritos e ações penais contra parlamentares, e somente a Procuradoria Regional da República da 1.ª Região denunciou cerca de 250 prefeitos nos últimos dois anos por esse crime. No julgamento do mensalão, concluído no final do ano passado, 20 dos 25 condenados foram sentenciados a penas por corrupção ativa ou passiva – entre eles o ex-ministro José Dirceu, o deputado federal José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
    Em pauta. Oficialmente, o governo nega qualquer tentativa de atrasar a proposta e afirma que o assunto está ainda em discussão. O Brasil tem até o próximo ano para debater o assunto, que ganhou força depois de os Estados Unidos alterarem sua legislação – autorizando a autoridade alfandegária a barrar a entrada de corruptos, familiares e pessoas associadas.
    O tema também avança no Canadá, onde um projeto de lei criando restrições para o acesso ao território de pessoas corruptas já foi apresentado.
    "A discussão existe e, por se tratar de um assunto sensível, está andando surpreendentemente bem. Estamos no ponto de definir a forma e operacionalizá-la. O Brasil já se comprometeu a analisar casos de corrupção como um critério na hora de concessão de vistos ou na entrada de estrangeiros em seu território. O que não vamos é abrir mão da soberania do País de decidir", afirma Hamilton Fernando Cota Cruz, assessor especial da CGU, responsável por coordenar as ações brasileiras sobre o tema no G-20. "Uma medida como essa é de grande inovação e ela tem o respaldo e a força dos líderes políticos das 20 maiores economias do mundo, que assinaram a proposta. Não tem força de lei, mas tem força política."
    Para o G-20, a corrupção ameaça a integridade dos mercados, destrói a confiança da sociedade e distorce alocações de recursos. O grupo anticorrupção tem representantes de todos os países e a Espanha como observadora.
    Polêmica. "Muito mais eficaz do que barrar a entrada de corruptos nos países é a punição efetiva de quem é corrupto e do corruptor", avalia Rodrigo Vitória, coordenador da unidade de Governança e Justiça do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.
    Para ele, a medida esbarra em princípios constitucionais, como a presunção da inocência, e também na demora na validação de sentenças internacionais pelo Judiciário. "O cenário brasileiro está melhorando, mas ainda temos uma cultura de permissividade com a corrupção. A medida constrange, mas não é a melhor", avalia.


     

    Financiamento expõe 'pirâmide social' da rede de Marina

    O partido que a ex-senadora Marina Silva pretende criar neste ano, o Rede Sustentabilidade, deverá consumir pelo menos R$ 500 mil no processo de captação de assinaturas pelo País. O financiamento desses recursos reproduzirá a pirâmide social do "movimento", como os ''marineiros'' chamam a legenda. As menores doações vêm de centenas de entusiastas, que compram uma camisa de R$ 20, mas o grosso é concentrado em uma dezena de fundadores, alguns deles ligados às maiores empresas do País.
    Os organizadores do partido esperam a obtenção do CNPJ da Rede, que deve sair na próxima semana, para começar a arrecadar as contribuições. Por enquanto, foram levantados pouco mais de R$ 150 mil, destinados a pagar os custos do evento de lançamento da legenda em Brasília há uma semana.
    Os recursos foram obtidos com a venda de 500 camisetas e outros produtos, mas a maior parte veio de cerca de 80 dos 250 fundadores, entre os quais Neca Setúbal, socióloga e herdeira do Itaú, e Guilherme Leal, copresidente do Conselho de Administração da Natura, que foi candidato a vice na chapa de Marina, pelo PV, nas eleições de 2010.
    Questionada sobre para onde vai o dinheiro arrecadado, já que ainda não há uma conta corrente do partido, Neca, responsável pela área financeira da Rede, brincou: "Embaixo do colchão do Marcelo Estraviz", numa referência ao especialista em captação de recursos que atua no "movimento". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

     

    Tragédia de Santa Maria roubou 12 mil anos de vida

    Número leva em conta idade média dos 239 mortos no incêndio da boate Kiss; acidente completa um mês nesta quarta-feira


    A tristeza provocada pelo incêndio da boate Kiss em Santa Maria é incomensurável para famílias e amigos dos 239 mortos. Mas se há um número que se aproxima da dimensão da tragédia é o de anos potenciais de vida perdidos naquela madrugada de 27 de janeiro. Em poucos minutos, 12.412 anos que estavam pela frente das vítimas perderam a possibilidade de serem vividos.
    Para se ter uma ideia do que isso significa, os mesmos jovens que pereceram em Santa Maria tinham vivido, juntos, pouco mais de 5 mil anos. Ou seja, a trajetória das vítimas foi abreviada a menos de um terço do caminho que deveriam ter percorrido em condições normais. O número de anos perdidos foi especialmente alto porque a idade média dos mortos era de apenas 23 anos.
    Os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) são um indicador demográfico que investiga as causas de morte prematura. "Seu pressuposto é de que as mortes ocorridas antes da idade esperada levam a uma perda de anos potenciais de vida. Assim, ao morrer antes de alcançar uma idade limite, a pessoa perdeu anos potenciais de vida", explica Alberto Jakob, um dos coordenadores do Núcleo de Estudos de População da Unicamp.
    Para se calcular os APVP é preciso levar em conta a expectativa de vida média da população analisada. Subtrai-se dela a idade de cada um dos mortos e somam-se esses anos não vividos. Quanto mais jovens forem os mortos, mais tende a crescer o valor final. Por isso, a juventude das vítimas multiplicou o tamanho da tragédia.
    O Estado compilou as idades de 232 das 239 vítimas. O resultado mostra que a maioria dos que morreram no incêndio não completara 22 anos de vida. O mais novo entre eles, o estudante de Agronomia Pedro de Oliveira Salla, tinha 17 anos, e a mais velha, Geni Lourenço da Silva, a monitora dos banheiros da boate, tinha 55 anos. A idade mais frequente entre os que não sobreviveram ao incêndio era de 18 anos.
    O Estadão Dados usou dois métodos de cálculo dos anos potenciais de vida perdidos. Ambos chegaram aos mesmos 12 mil anos roubados. Levou-se em conta a esperança de vida dos brasileiros para cada faixa etária, segundo o seu sexo, em 2011 (último dado disponível). Os valores foram computados para cada uma das vítimas e depois somados. No outro método, usou-se a esperança de vida média da população gaúcha. Não houve diferença.
    Um exemplo real: os namorados Flavia e Luiz Fernando tinham 18 anos quando morreram. Pela média nacional de 2011, ela deveria viver mais 61 anos e ele, mais 55 - os homens têm uma esperança de vida ao nascer sete anos menor do que as mulheres no Brasil, mas essa diferença diminui com a idade. Naquela noite, o casal de namorados perdeu 106 anos potenciais de vida. As 40 vítimas que tinham 18 anos como eles perderam, juntas, 2.357 anos.
    A tragédia adicional das mortes prematuras é que elas são, na sua maioria, evitáveis. A probabilidade de um jovem brasileiro com 18 anos morrer antes de chegar ao seu 19.º aniversário é de apenas uma em 476 se for um homem e de uma em 1.830 se for uma mulher. A chance de que isso ocorresse exatamente ao mesmo tempo para 40 jovens é inimaginável. Mas foi o que aconteceu naquela madrugada na Kiss.
    As perdas humanas se medem por tudo o que esses jovens deixaram de viver nos 12 mil anos que lhes foram roubados: os casamentos que não se realizaram, os filhos que não tiveram, os sonhos que não alcançaram. Nada disso tem preço. Para a sociedade, porém, é possível estimar o custo financeiro da tragédia.
    Prejuízo. O professor Roberto Brito de Carvalho, da Faculdade de Ciências Econômicas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, estima que o impacto econômico da tragédia ultrapasse R$ 1 bilhão. Apenas em renda do trabalho, os 40 anos que, na média, cada uma das 239 vítimas teria de vida produtiva renderiam "algo em torno de R$ 600 milhões", calcula o professor da PUCCamp.
    O restante vem dos custos imediatos da tragédia - o trabalho dos bombeiros, dos médicos e enfermeiros, os custos de tratamento dos feridos, de sepultamento dos mortos - e seus efeitos multiplicadores, como benefícios previdenciários e a ausência de descendentes que também se tornariam economicamente ativos. /COLABOROU JULIANA DEODORO

    DF tem segundo dia de protestos contra o presidente do Senado

    Brasília - Pelo segundo dia consecutivo, manifestantes, a maioria jovens, fizeram protestos em Brasília para pedir o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Com palavras de ordem, os participantes pediam e eram atendidos aos motoristas que passavam pela Praça dos Três Poderes, local do protesto, que buzinassem em apoio ao protesto.
    O movimento, articulado por meio das redes sociais, reuniu hoje (24) cerca de 60 pessoas segundo os organizadores. Pelos cálculos da Polícia Militar do Distrito Federal, o número de manifestantes era de pouco mais de 40. Ontem, também em Brasília, os manifestantes marcharam do Museu da República até o gramado do Congresso Nacional levando cartazes e faixas e gritando palavras de ordem.
    'A nossa expectativa é que as pessoas vejam o nosso movimento e lutem contra o que está ocorrendo. O brasileiro não tem formação política e é isso que a gente precisa criar no Brasil. As pessoas precisam saber que protestar é importante, pois assim exercemos a nossa cidadania', disse Amanda de Oliveira Caetano, estudante de Direito, 18 anos, e coordenadora do Dia do Basta, que será realizado no dia 21 de abril com novas manifestações.
    Além de Brasília, segundo os organizadores, os protestos voltaram a ser realizados neste domingo em outras cidades do país e, agora, no exterior, como em Lisboa, em Portugal, e em Dublin, na Irlanda. 'Estamos aqui representando mais de 1,6 milhão de assinaturas pedindo a renúncia imediata dele da presidência do Senado', destacou Clay Zeballos, analista de sistemas, 40 anos e um dos organizadores do movimento Brasil sem Corrupção.
    Na última semana, participantes de diversos movimentos anticorrupção organizaram um ato para entrega de um abaixo-assinado firmado por 1,6 milhão de pessoas no Senado. O objetivo do abaixo-assinado foi reunir número de assinaturas equivalente a 1% do eleitorado brasileiro - correspondente a 1,4 milhão de eleitores, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - e apresentar um projeto de lei de iniciativa popular com este objetivo.
    Apesar do número de assinaturas, conforme a Secretaria da Mesa Diretora do Senado, um processo deste tipo deve começar com uma denúncia no Conselho de Ética da Casa, e não como um projeto de lei
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    Edição: Davi Oliveira
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    VEREADORES DA OPOSIÇÃO EM VERTENTES NÃO PASSAM DE MARIONETES

      Esta luta da oposição de Vertentes já dura cerca de 20 anos e nada de  êxito, tudo bem que pode se perder uma guerra, mas todas as batalhas já é falta de profissionalismo e determinação. Na verdade é que os vereadores da oposição não faz o dever de casa e se permite ser manipulados pela situação em troca de sabe lá Deus o que, são marionetes camufradas de oposição compromissada com o povo que são iludidos com promessas fracas e sem futuro algum.
      Ainda vão passar mais 20 anos sonhando com o que não lutam para conseguir, a realidade na politica é outra, tem que ter luta, objetivos, organização, articurlação e uma posição decidida naquilo que se quer, não se pode servir a  dois ao mesmo tempo, quando o outro é teu oponente. Essa história de querer vencer eleições em três meses não dá certo, uma campanha deve começar quando termina a outra, é luta constante de um grupo unido e movido em defesa do povo e não com interesse próprios como esse grupo de Vertentes.
      O Dr. Paulo Lima novo integrante dessa fraca oposição fala tanto que esquece o que disse e não cumpre suas promessas, vive nos meios de comunicações da região falando o que nem ele mesmo acredita, este mesmo que agora quer defender Vertentes teve a chance de mudar o destino das ultimas eleições e não fez porque tem ações limitadas e é mais um dispreparado neste grupo. Os líderes do tal grupo oposicionista são totalmentes dispreparados e estão alí porque ainda não caiu a máscara dos seus seguidores.
      Vertentes precisa de uma oposição de verdade que trabalhe todos os dias, que tenha um caminho traçado com metas e vitórias, chega de brincar de fazer politica, quando não se sabe ser politico, isso já foi longe demais essa cidade merece ter uma oposição a nível da situação para presenciamos uma verdadeira disputa politica sem camufragem e marionetes.

    sábado, 23 de fevereiro de 2013

    O 'costureiro' político de Dilma Rousseff


    BRASÍLIA - Ela fará tudo para tirar a economia das cordas e ele cuidará da política. Assim ficou acertada a distribuição de tarefas entre a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, para o projeto petista da reeleição. Embora a disputa seja em 2014, a estratégia já foi traçada. Depois de lançar a candidatura de Dilma a um segundo mandato, na última quarta-feira, o ex-presidente atuará como "facilitador" das alianças para o palanque da herdeira e porta-voz do PT no embate com os tucanos.
    Lula vai se encontrar, nos próximos dias, com o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), e com os governadores Eduardo Campos (Pernambuco), Sérgio Cabral (Rio) e Cid Gomes (Ceará). A troca de Temer (PMDB) por Campos (PSB), na chapa da reeleição, chegou a ser cogitada por Lula como forma de manter o governador pernambucano, que sonha com a Presidência, na coalizão de Dilma.
    O problema é que o plano foi rejeitado pelos protagonistas antes mesmo de ser apresentado formalmente. Agora, Lula vai dizer a Temer que foi mal interpretado. Ele confidenciou a interlocutores que não só defende a permanência do vice na dobradinha com Dilma como pedirá a ajuda do PMDB para neutralizar, em Minas, o senador Aécio Neves (PSDB), provável candidato do PSDB ao Palácio do Planalto. No acordo, a seção do PMDB mineiro pode levar um ministério.
    "Temer é sempre solução. Dilma deve muito a ele a tranquilidade que tem na relação com o PMDB", afirmou o ex-presidente. "Lula voltou com gosto de gás, disposto a fustigar os adversários e a reassumir o seu papel de costureiro da política", resumiu o senador Jorge Viana (PT-AC), numa referência à festa para comemorar os 10 anos do partido no governo, após a condenação de petistas no julgamento do mensalão. "O PT saiu do córner e Lula está cada vez mais livre para auxiliar Dilma."
    Na investida para unir o PMDB, o ex-presidente jantará com Cabral e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, na quarta-feira. Um dia depois estará em Fortaleza, onde terá encontro com Cid Gomes, além de participar de um seminário promovido pelo PT, no qual o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, é um dos palestrantes convidados. O encontro com Eduardo Campos deve ocorrer no início de março.
    Tantos gestos na direção do PSB não são à toa: Lula quer evitar o racha no palanque de 2014. Em conversas reservadas, ele diz não acreditar que Campos saia candidato à sucessão de Dilma. Avalia, porém, que é preciso fazer um afago ao aliado.
    "Eu sou daqueles que defendem espaço para o Eduardo na eleição presidencial de 2018", afirmou o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). "Não podemos falar em legitimidade da Dilma para ser candidata sem falar na manutenção do Temer. Por que mudar, por que inventar?"
    A declaração de Wagner expressa o novo discurso de Lula. Na última reunião com Dilma, na quarta-feira, o ex-presidente também tratou da reforma ministerial, prevista para março, e da consolidação de marcas de governo para a campanha do segundo mandato, tocada pelo marqueteiro João Santana. "O terceiro ano da administração é sempre o melhor", disse Lula. "Agora, a gente está colhendo o que plantou e precisamos mostrar isso. Não podemos perder a batalha da comunicação."
    A preocupação do PT e do governo reside na economia. No momento em que o Banco Central estima um crescimento de 1,6% para 2012 - o dado oficial do PIB, calculado pelo IBGE, sai em março - e as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) seguem emperradas, a imagem de Dilma como boa gestora enfrenta críticas da oposição.
    Enquanto as coisas não melhoram na seara econômica, a presidente aposta no discurso do fim da pobreza, na queda dos juros, na manutenção da renda e do emprego e na bandeira do combate à corrupção para aumentar sua popularidade.
    "Agora, falta a ela identificar esse governo como sendo também do PMDB", provocou o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). "O PT vive falando que o PMDB tem o vice e também a presidência da Câmara e do Senado, mas parece não ligar para essa movimentação do PSB." Vieira Lima lembrou que o partido dirigido por Eduardo Campos comanda dois ministérios (Integração Nacional e Portos), o PMDB controla cinco (Minas e Energia, Previdência, Agricultura, Turismo e Assuntos Estratégicos) e o PT, 18. "Será que não é hora de começar a valorizar quem não está nem ameaçando sair da base?", perguntou.