quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Professores da rede pública farão greve de 3 dias em abril

Protesto cobrará o pagamento da Lei do Piso nacional da categoria e valorização dos funcionários

 
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) convocou uma greve de professores e funcionários da rede pública de ensino do País entre os dias 23 e 25 de abril. O protesto, que foi marcado no fim do ano passado, visa a cobrar o pagamento do piso do magistério e o estabelecimento de um plano de carreira com jornada de trabalho definida para todos os profissionais em educação.
"Esta semana tradicionalmente se destina ao debate das questões educacionais e terá como prioridade o debate sindical da mobilização. Será mais um ano em que estaremos lutando para que o piso salarial nacional seja efetivamente aplicado no nosso País", diz o presidente da CNTE, Roberto Leão, em mensagem publicada no site da organização.
De acordo com a Lei do Piso, todos os professores que tenham carga horária semanal de 40 horas devem receber uma remuneração básica que, hoje, é de R$ 1.567 por mês. Um terço da jornada de trabalho dos docentes deve ser reservado para atividades extraclasse.
A CNTE diz que só os Estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia, além do Distrito Federal, cumprem integralmente a lei - criada em 2008 e julgada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011. Outros dez Estados cumprem parcialmente, e oito descumprem a lei. O restante está em negociação com os sindicatos.
Já o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) diz que todos os Estados "já pagavam, em abril de 2011, o valor do piso aos professores com formação de nível médio na modalidade normal". Com relação à jornada de trabalho dos docentes, o órgão informou que "em breve" os Estados também irão adotar o limite imposto pela lei - dois terços para interação com os estudantes e um terço para atividades extraclasse.
O STF decidiu ontem que os Estados devem pagar o piso retroativo ao período a partir de abril de 2011. A maioria da Corte acolheu a justificativa dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará e Mato Grosso do Sul, de que teriam dificuldades para custear a diferença salarial entre 2008 e 2011.

PSOL vai pedir que 'marineiros' se desfiliem

Partido não considera 'coerente' políticos, como Heloisa Helena, continuarem na sigla e articularem criação de nova legenda

SÃO PAULO - O PSOL vai convidar os parlamentares que já estão com um pé na Rede, da ex-senadora Marina Silva, a se retirarem da legenda. Na reunião da Executiva Nacional da sigla marcada para esta segunda-feira, 4, será editada uma resolução pedindo para que as pessoas que estão ajudando a criar o novo partido se desfiliem do PSOL.
"Não vai ter expulsão, caça às bruxas, nós só queremos coerência política. Não dá para usar o PSOL como plataforma para construir outro partido", afirmou o presidente da sigla, deputado Ivan Valente (SP).
O recado é direcionado principalmente aos vereadores Heloisa Helena, de Maceió; Jefferson Moura, do Rio; e Elias Vaz, de Goiânia. Martiniano Cavalcante, que chegou a ser pré-candidato do PSOL à Presidência de 2010, nem esperou o convite. Ele mandou um ofício à Justiça Eleitoral pedindo a desfiliação da legenda no início deste mês, antes da festa de lançamento da Rede em Brasília, em 16 de fevereiro.
"Eu lamento que o PSOL esteja tratando o novo partido da Marina com tanta virulência", afirmou Cavalcante.
Ele reconhece, no entanto, que a sua situação é menos complicada que a dos antigos correligionários, por não estar exercendo nenhum mandato parlamentar no momento.
Moura, por exemplo, diz que não pretende se desfiliar do PSOL por enquanto e não vê contradição política no fato de estar ajudando a criar um novo partido. Ele, no entanto, pediu afastamento das suas funções da Executiva da sigla. O vereador, Heloisa Helena e Cavalcante fazem parte da direção provisória da nova sigla.
Outros partidos, como o PT, o PSDB e o PV, que também têm parlamentares que já anunciaram que vão migrar para a Rede, afirmaram que, por enquanto, não vão tomar nenhuma atitude nessa direção.

Supremo expedirá ordens de prisão para condenados no mensalão em julho

Joaquim Barbosa afirmou que penas foram 'baixíssimas' diante do desvio de R$ 100 mi de verbas públicas

Supremo expedirá ordens de prisão para condenados no mensalão em julho

 
BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou nesta quinta-feira, 28, que até 1º de julho deverão ser executadas as condenações do processo do mensalão que incluem prisões de 22 réus, entre os quais o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-presidente do PT e deputado federal José Genoino.
"As ordens de prisão devem ser expedidas antes desta data", disse Barbosa durante uma entrevista coletiva concedida a jornalistas que trabalham para veículos de imprensa estrangeiros. No entanto, o ministro, que também é o relator do caso, disse que será necessário cumprir as últimas etapas do processo.
Tomada em dezembro após 4 meses e meio de julgamento, a decisão do STF ainda não foi publicada. Após a publicação oficial, será aberto um prazo de 5 dias para que os réus recorram. Depois disso, o plenário terá de julgar os recursos. Não há previsão de quando isso ocorrerá, apesar de o presidente ter dito nesta quinta que tudo deverá estar resolvido até 1º de julho.
As penas aplicadas pelo STF aos 25 condenados no processo do mensalão variam de 2 a 40 anos de prisão. O réu condenado à pena maior é o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Mas também foram considerados culpados o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) e o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares.
Na entrevista concedida aos jornalistas, Joaquim Barbosa disse que diante do desvio de R$ 100 milhões de verbas públicas as penas foram "baixíssimas". O ministro reconheceu que nenhuma das penas deverá ser cumprida na sua totalidade porque há diversos recursos judiciais que podem ser usados para reduzir o tempo de permanência dos réus na prisão.
Defesa. O advogado José Luís Oliveira Lima, que defende o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), não comentou as declarações do presidente do STF.
O criminalista Marcelo Leonardo, que defende o empresário Marcos Valério, afirmou. "Enquanto o acórdão não for publicado qualquer previsão não tem sustentação. Se não se souber quais os recursos interpostos e sua fundamentação não se deve fazer futurologia na Justiça."
Para o criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende o dpeutado João Paulo Cunha (PT-SP), "causa surpresa e apreensão a afirmação do presidente da Corte, pois há casos em que certas matérias deverão ser julgadas novamente". Toron assinala que este é o caso de seu cliente. Como João Paulo teve cinco votos favoráveis no julgamento do crime de lavagem de dinheiro cabe recurso denominado embargos infringentes para reapreciar a acusação. "Ou seja, um novo julgamento do capítulo relativo à lavagem será realizado. Por isso, causa apreensão essa expectativa de tanta celeridade quando há um novo julgamento a ser feito." / COLABOROU FAUSTO MACEDO

Cid Gomes defende Eduardo Campos como vice de Dilma

Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha sinalizado ao PMDB na semana passada que Michel Temer será o candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff em 2014, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), defendeu nesta quinta-feira que o presidente de seu partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ocupe o posto. "É o que eu defendo e o nome do partido é o Eduardo", disse Cid na chegada ao seminário sobre os 10 anos do PT no governo federal, realizado nesta noite em um hotel de Fortaleza.
Questionado sobre como poderiam convencer o PMDB a abandonar o posto, Cid respondeu: "Faz parte do processo. Em política, não há concessão. Ninguém dá nada de presente para os outros. A gente conquista com luta e com força". O governador utilizou o argumento de que os peemedebistas já presidem as duas Casas Legislativas. "Achamos que podemos, diante do quadro em que o PMDB já ocupa a presidência do Senado e da Câmara, o PSB pode criar seu espaço no cenário nacional", defendeu Cid.
Sobre as declarações do ex-deputado federal e seu irmão, Ciro Gomes, de que Eduardo Campos não estaria preparado para governar o País, Cid desconversou. "Política é uma coisa muito mais séria para que se defina em função de ocasionalidade ou declarações pontuais", tergiversou.
Mágoas
Na chegada ao evento do PT, a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, disse que foi um erro ter confiado em Cid Gomes. "Foi o maior erro que cometi na política até hoje: um dia ter acreditado nele". Luizianne não escondeu a mágoa do processo de sucessão municipal que culminou com a derrota do PT de seu afilhado Elmano de Freitas para o PSB de Cid e de seu indicado Roberto Claudio. "Fiquei muito chocada com o que aconteceu em 2012, até porque veio de um antigo aliado e de pessoas que saíram (do governo estadual) no período eleitoral para se candidatar", reclamou. A petista lembrou das críticas que vem sofrendo nas últimas semanas de seu sucessor. "Foi um processo muito duro e desonesto", concluiu. Cid não quis comentar as declarações da antiga aliada.
Luizianne se reuniu nesta tarde por uma hora e vinte minutos com Lula. "Ele pediu novamente para que eu ficasse na presidência estadual do PT, para que eu fosse firme na condução do partido, para que eu reunisse o PT no interior do Estado e que era muito importante minha tarefa para 2014", contou.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PREFEITURA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE FOI ARROMBADA NESTA NOITE

  A PREFEITURA DA CIDADE DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE FOI ARROMBADA NESTA NOITE, AS PRIMEIRAS INFORMAÇÕES É QUE A ENTRADA ACONTECEU PELA SALA DA CISTERNA. VRIAS SALAS FORAM REVIRADAS E COMPUTADORES FORAM ROBADOS.
  A POLÍCIA FOI ACIONADA E JÁ SE ENCONTRA NO LOCAL FAZENDO AS VERIFICAÇÔES NECESSÁRIAS. FATO CURIOSO QUE VAI DÁ O QUE FALAR NA REGIÃO, AGUARDAMOS MAIS INFORMAÇÕES.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Estatuto do partido de Marina exclui veto à filiação de fichas sujas

SÃO PAULO - O estatuto da Rede Sustentabilidade, novo partido da ex-senadora Marina Silva, foi publicado nesta terça-feira, 26, no Diário Oficial da União, e excluiu do texto o veto à filiação de fichas sujas, proposta que estava no esboço inicial apresentado pela sigla. O objetivo seria permitir que militantes de movimentos sociais que respondem a processos na Justiça possam fazer parte da legenda.
"Não somos um partido de santos, mas de seres humanos", afirmou o advogado André Lima, que coordenou o processo de elaboração do documento.
Segundo Lima, posteriormente o partido irá editar uma resolução específica sobre quais condenações penais não serão aceitas no partido. Ele afirma, por exemplo, que uma pessoa que cometeu crimes de corrupção ou improbidade administrativa não poderá se filiar à Rede.
O estatuto publicado nesta terça prevê, no entanto, estipular um teto para as doações eleitorais. O texto veta também o recebimento de doações por empresas do setor de bebida alcoólica, cigarro, agrotóxicos e armas. A ideia, segundo Lima, é estipular uma nova lista de restrições a cada pleito, para evitar que o partido receba doações de empresas consideradas "insustentáveis" ou que já foram condenadas por crimes ambientais.
Outra novidade do estatuto é permitir apenas uma reeleição para os parlamentares do partido. Esse item teria a finalidade de evitar a formação de novos caciques no cenário político nacional.
No programa do partido, também publicado nesta terça no Diário Oficial, a Rede defende a necessidade da reforma política, do financiamento público das campanhas e pede o fim da reeleição para cargos do Executivo. A ideia defendida pelo partido é a de um mandato único para presidente, governador e prefeito. A mudança estaria no tempo que o escolhido ficaria no poder: não seriam quatro anos, mas cinco ou seis.

Sistema político brasileiro fez Tiririca 'perder o sorriso', afirma jornal inglês



  • Sistema político brasileiro fez Tiririca 'perder o sorriso', afirma jornal inglês
     
    O jornal inglês Financial Times usou a experiência do palhaço Tiririca como deputado federal para criticar, em reportagem publicada nesta terça-feira, 26, a "disfuncionalidade" do "insano" sistema político brasileiro.
    O texto afirma que o palhaço-político "perdeu seu sorriso" nos corredores do Congresso Nacional ao constatar que os parlamentares passam horas fazendo discursos, muitas vezes para um plenário vazio, e faltam com frequência às votações.
    O jornal compara Tiririca, eleito deputado federal em 2010 pelo PR-SP com 1,35 milhão de votos, mais que o dobro do segundo colocado, ao comediante italiano Beppe Grillo, cujo partido amealhou 25% das cadeiras do Parlamento do seu país nas eleições deste domingo, 24.
    "Você passa o dia inteiro aqui fazendo nada, apenas esperando para votar em algo enquanto as pessoas discutem e discutem", disse Tiririca ao Financial Times. O palhaço é um dos 9 deputados federais – de um total de 513 – que nunca faltou a uma votação e disse que isso é o "mínimo que (um parlamentar) deve fazer para cumprir com suas obrigações".
    Ele afirma que não pretende se candidatar à reeleição, pois descobriu a resposta para a pergunta que repetia durante a sua campanha. "O que um político faz? Ele trabalha muito e produz pouco. Essa é a realidade", diz.

    FHC afirma que presidente é 'ingrata'

    Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem, em entrevista antes do seminário tucano realizado em Belo Horizonte, que a presidente Dilma Rousseff "é ingrata e cospe no prato em que comeu". O ex-presidente deu a declaração ao lado do senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à disputa do Palácio do Planalto em 2014.
    O ataque de FHC é uma resposta ao discurso de Dilma feito na semana passada, no evento de comemoração, em São Paulo, dos dez anos de governo petista no País. Na ocasião, além de ter sua reeleição lançada pelo antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente afirmou que os petistas não receberam herança alguma das gestões tucanas. "Nós construímos", disse Dilma à militância.
    A condução da economia do País vem ditando o debate entre os pré-candidatos à Presidência. No mesmo dia da festa petista em São Paulo, Aécio discursou na tribuna do Senado e exaltou a gestão econômica do correligionário FHC, cujo governo foi de 1995 a 2002. Enquanto tucanos dizem ser os responsáveis pelas bases macroeconômicas ainda em vigor, petistas afirmam ter mudado os rumos do desenvolvimento do País, chamado os adversários de neoliberais.
    Na entrevista de ontem, FHC afirmou que o PT fez "uma usurpação" do projeto tucano.
    Aécio também falou antes do seminário, criado pelo PSDB para discutir justamente a conjuntura econômica. Não quis comentar as declarações do ex-ministro Ciro Gomes, segundo quem os possíveis adversários de Dilma em 2014, incluindo ele, Marina Silva e Eduardo Campos, "não têm visão" nem "projeto" para o País.
    No Congresso. Ainda ontem, o vice-líder tucano no Senado, Alvaro Dias (PR), apresentou requerimento de convite para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, explique a política econômica adotada pelo governo.
    A intenção dos tucanos é usar a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) como palanque para, ao provocar o ministro, mirar no Planalto. Dias criticou as constantes previsões frustradas de Mantega em relação aos rumos da economia que, na opinião dele, têm levado o País à perda de credibilidade. Os tucanos querem ainda explicações sobre a "mágica contábil" feita no final do ano passado pelo governo para fechar as contas da área fiscal.
    "Por seu otimismo delirante e muitas vezes irresponsável, o ministro da Fazenda já virou motivo de pilhéria em salões internacionais. A imprensa estrangeira especializada já lhe tachou a pecha de rei do 'jeitinho', em alusão a manobras contábeis de que o governo petista lançou mão para fechar as contas públicas."
    O tucano disse que as "declarações erráticas" de Mantega tem mostrado um "governo desnorteado" na condução da economia. Ele disse que há um "problema sério à vista", a inflação.
    Os indicadores da economia têm lastreado o discurso do PSDB. No mês passado, o IPCA, um dos principais indicadores da inflação, fechou em alta de 0,86%, maior índice em dez anos. Em 12 meses, o indicador acumulou alta de 6,15%, próximo do teto da meta de inflação, de 6,5%. Por outro lado, a prévia do Produto Interno Bruto de 2012, divulgada semana passada pelo Banco Central, apontou uma expansão de 1,64% da economia em 2012. O dado oficial deve sair nos próximos dias.
    O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou que a base aliada não deve criar qualquer empecilho para a aprovação vinda de Mantega. "O convite, eu acho absolutamente pertinente e não há nenhuma conotação de que o governo não queira atender as demandas do Senado para debater algo importante: a situação econômica", disse. "Teremos tempo para debater a matéria com essa tranquilidade, de quem quer debater com absoluta transparência essa questão."
    Para Braga, contudo, é necessário antes conversar com o próprio ministro para saber se aceita o convite. Mesmo que o requerimento seja aprovado pela comissão, o convidado pode recusar a ida ao Congresso. Apenas no caso de convocação é que o comparecimento se torna obrigatório. O líder do governo admite que o assunto só deve ser apreciado pela comissão daqui a duas semanas, uma vez que o colegiado deve eleger seu presidente e demais integrantes hoje. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) será o futuro presidente da comissão.

    'Ciro não fala pelo partido', afirma governador

     

    O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, rebateu ontem o correligionário Ciro Gomes, segundo quem os possíveis adversários de Dilma Rousseff no ano que vem - Campos incluído - não têm projeto para o País. "Discordo da opinião dele e essa não é a opinião do partido", afirmou o presidenciável do PSB ontem em Recife.
    No sábado, Ciro disse a uma rádio que "Eduardo Campos, Aécio Neves e Marina não têm nenhuma proposta, nenhuma visão", numa referência também ao senador tucano e à ex-senadora que tenta criar o partido Rede Sustentabilidade. "Isso é o que me preocupa", disse Ciro, ex-ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva pela cota do PSB.
    Campos diz ter entendido a frase como uma crítica também à gestão da presidente Dilma. "Isso não é nenhuma novidade, ele (Ciro) vem falando isso, só que desta vez ele falou em relação a Dilma, a Aécio, a Marina, a todos", disse o governador pernambucano.
    Indagado se o caminho de Ciro será a saída do PSB, Campos disse que "o PSB é um partido democrático", onde as pessoas "têm direito de ter suas opiniões". "Mas o debate sobre o que o partido vai fazer ou deixar de fazer deve ser travado no momento certo."
    Sobre a movimentação do governo federal para tirar o PSB do páreo na disputa presidencial em 2014 - com a eventual ajuda dos irmãos Ciro e Cid Gomes, governador do Ceará -, Campos disse não estar "pensando nisso".
    O governador disse que não vai comparecer ao encontro do PT em Fortaleza, dentro das comemorações dos 10 anos da legenda no governo federal - "o partido será representando pelo vice-presidente Roberto Amaral" - e não opinou sobre o fato de o PT não ter escolhido Recife como uma das sedes desses encontros. "É um direito do PT fazer encontros no Brasil inteiro, onde achar que deve fazer", afirmou ele.
    Segundo Campos, "não está em debate" a possibilidade de o PSB deixar os ministérios que ocupa no governo federal este ano - Integração Nacional e Portos.
    No evento do qual participou ontem, Campos usou seu discurso para defender a busca pela redução das desigualdades regionais.
    Nota. O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, divulgou uma nota para comentar as declarações de Ciro Gomes.
    Ele disse "lamentar profundamente a opinião desinformada sobre a visão de Eduardo Campos, seja sobre a crise econômica, que tanto tem denunciado, seja relativamente à sua visão de Brasil, que não é só dele, mas do partido". "Além de conhecer nossa realidade e formular suas análises, Eduardo Campos sintetiza o pensamento acumulado pelo PSB."
    Amaral ainda criticou a antecipação da discussão sobre a eleição presidencial de 2014. "É atitude antirrepublicana" que só interessa a "uma oposição atrasada, desqualificada e sem rumo" e a um candidato "que precisa de ghost writer para escrever seus discursos, lidos em estilo claudicante" - trata-se de uma referência a Aécio, que leu seu discurso contra o PT na tribuna do Senado na semana passada. "O nome de Eduardo Campos está nas folhas, nos meios de comunicação em geral, circula no meio político e ganha espaço na vida política brasileira e conquista a militância, mas nada foi decidido pelo partido", afirma a nota de Amaral.

    Ciro: Se quiser a Presidência, PSB deve deixar o governo

    O ex-ministro Ciro Gomes (PSB) usou do tom ácido que lhe é peculiar para voltar a bater no seu partido, o PSB, e no governo federal, em palestra nesta terça-feira, durante café da manhã para empresários, em Salvador. A palestra deveria tratar das "Perspectivas para a economia brasileira", mas ele acabou falando também sobre política. Ciro se disse defensor da reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014, mas observou que se o seu partido quiser lançar candidatura própria deverá deixar o governo federal desde já e mostrar à sociedade brasileira as falhas da atual administração.
    "Como alguém quer ser presidente da República sem percorrer o País, expondo suas ideias, mostrando os erros e o que pode ser feito. Se o cara é candidato contra a reeleição da Dilma, então tem que sair do governo. Sou um velho que se mantém preso às suas crenças na lealdade, coerência e decência", disse, fazendo referências a Eduardo Campos, potencial candidato à sucessão presidencial pelo PSB.
    Ciro Gomes criticou também o que definiu como "banquete fisiológico, clientelista, quando não corrupto", que existiria entre os partidos mais próximos ao governo, e salientou que as demais legendas que compõem a base aceitam comer "migalhas embaixo da mesa, sem ter qualquer influência numa agenda progressista para o País".
    O ex-ministro explicou que defende a permanência de Dilma no comando nacional porque, segundo ele, em comparação a outras pré-candidaturas já postas "a do PT é muito melhor, apesar dos seus graves defeitos", embora tenha ressaltado em seguida que a sua opinião não significa um desmerecimento das eventuais candidaturas de Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (sem partido). Salientou que esses eventuais candidatos até agora não apresentaram ideias ou projetos para o desenvolvimento do País. No último domingo (24), Ciro já havia dito em Fortaleza (CE) que Campos seria desprovido de visão e de projeto.
    Ciro também fez críticas pesadas à política econômica comandada pelo ministro Guido Mantega. Disse que o setor econômico nacional "vive na melhor das hipóteses um período medíocre" e contestou o anúncio do Banco Central que prevê crescimento econômico de 3% para este ano. "Não vislumbro a possibilidade de a gente crescer acima de 2%", estimou, e concluiu: "crescimento não é consequência de boa vontade, nem de conversa fiada em Brasília".
    A palestra aconteceu na Casa do Comércio, durante o lançamento do programa "Liquida Salvador" pelo Clube dos Diretores Lojistas da capital baiana. A liquidação terá início dia 28 de fevereiro e segue até o dia 10 de março em mais de sete mil pontos de venda em Salvador e municípios da Região Metropolitana.

    domingo, 24 de fevereiro de 2013

    G-20 avalia barrar entrada de corruptos nos países-membros, mas Brasil resiste

    Documentos obtidos pelo 'Estado' relatam a falta de consenso no governo sobre o tema, considerado 'sensível' e 'polêmico'


    BRASÍLIA - O Grupo dos 20 (G-20) estuda uma proposta para barrar a circulação de corruptos e corruptores nos seus países-membros a partir da negativa de vistos e de refúgio. A proposta, encabeçada pelos Estados Unidos, é vista com reticências no governo brasileiro.
    O Estado teve acesso a documentos que relatam a falta de consenso dentro do governo em apresentar uma manifestação sobre o tema, apesar da pressão internacional. Desde o ano passado, membros da Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério das Relações Exteriores, da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério da Justiça estão envolvidos no debate, considerado "sensível", "polêmico" e "difícil". As autoridades brasileiras não conseguem definir quem seria afetado pela medida.
    Em 2012, os chefes de Estado ratificaram o compromisso de criar instrumentos para barrar a entrada de enquadrados nesse crime em seus territórios. Em junho, o grupo apresentará o primeiro relatório sobre a implantação da medida.
    O Brasil quer parâmetros sobre quem se enquadraria no termo "corrupto" e quem sofreria as penalidades. Não há entendimento, entre as autoridades locais, sobre se a norma valeria apenas para condenados ou também para aqueles que não foram julgados. Discute-se, ainda, no âmbito do G-20 que a punição deveria se estender a familiares e associados dos corruptos, o que contraria a Constituição brasileira. Também pesa nas discussões governamentais a tradição do País de não restringir acesso ao seu território. Os defensores da proposta, no entanto, sustentam que a negação de vistos e o controle migratório impedem que o corrupto gaste o dinheiro fruto do ilícito fora de seu país.
    A medida teria reciprocidade e afetaria o universo de corruptos brasileiros que tentassem entrar nos países do G-20. Dados do Ministério Público Federal revelam que mais de 5 mil inquéritos foram abertos nos últimos anos para investigar práticas de corrupção no País. Cerca de 700 pessoas cumprem pena hoje no Brasil por esse crime.
    No Supremo Tribunal Federal, há 17 inquéritos e ações penais contra parlamentares, e somente a Procuradoria Regional da República da 1.ª Região denunciou cerca de 250 prefeitos nos últimos dois anos por esse crime. No julgamento do mensalão, concluído no final do ano passado, 20 dos 25 condenados foram sentenciados a penas por corrupção ativa ou passiva – entre eles o ex-ministro José Dirceu, o deputado federal José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
    Em pauta. Oficialmente, o governo nega qualquer tentativa de atrasar a proposta e afirma que o assunto está ainda em discussão. O Brasil tem até o próximo ano para debater o assunto, que ganhou força depois de os Estados Unidos alterarem sua legislação – autorizando a autoridade alfandegária a barrar a entrada de corruptos, familiares e pessoas associadas.
    O tema também avança no Canadá, onde um projeto de lei criando restrições para o acesso ao território de pessoas corruptas já foi apresentado.
    "A discussão existe e, por se tratar de um assunto sensível, está andando surpreendentemente bem. Estamos no ponto de definir a forma e operacionalizá-la. O Brasil já se comprometeu a analisar casos de corrupção como um critério na hora de concessão de vistos ou na entrada de estrangeiros em seu território. O que não vamos é abrir mão da soberania do País de decidir", afirma Hamilton Fernando Cota Cruz, assessor especial da CGU, responsável por coordenar as ações brasileiras sobre o tema no G-20. "Uma medida como essa é de grande inovação e ela tem o respaldo e a força dos líderes políticos das 20 maiores economias do mundo, que assinaram a proposta. Não tem força de lei, mas tem força política."
    Para o G-20, a corrupção ameaça a integridade dos mercados, destrói a confiança da sociedade e distorce alocações de recursos. O grupo anticorrupção tem representantes de todos os países e a Espanha como observadora.
    Polêmica. "Muito mais eficaz do que barrar a entrada de corruptos nos países é a punição efetiva de quem é corrupto e do corruptor", avalia Rodrigo Vitória, coordenador da unidade de Governança e Justiça do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.
    Para ele, a medida esbarra em princípios constitucionais, como a presunção da inocência, e também na demora na validação de sentenças internacionais pelo Judiciário. "O cenário brasileiro está melhorando, mas ainda temos uma cultura de permissividade com a corrupção. A medida constrange, mas não é a melhor", avalia.


     

    Financiamento expõe 'pirâmide social' da rede de Marina

    O partido que a ex-senadora Marina Silva pretende criar neste ano, o Rede Sustentabilidade, deverá consumir pelo menos R$ 500 mil no processo de captação de assinaturas pelo País. O financiamento desses recursos reproduzirá a pirâmide social do "movimento", como os ''marineiros'' chamam a legenda. As menores doações vêm de centenas de entusiastas, que compram uma camisa de R$ 20, mas o grosso é concentrado em uma dezena de fundadores, alguns deles ligados às maiores empresas do País.
    Os organizadores do partido esperam a obtenção do CNPJ da Rede, que deve sair na próxima semana, para começar a arrecadar as contribuições. Por enquanto, foram levantados pouco mais de R$ 150 mil, destinados a pagar os custos do evento de lançamento da legenda em Brasília há uma semana.
    Os recursos foram obtidos com a venda de 500 camisetas e outros produtos, mas a maior parte veio de cerca de 80 dos 250 fundadores, entre os quais Neca Setúbal, socióloga e herdeira do Itaú, e Guilherme Leal, copresidente do Conselho de Administração da Natura, que foi candidato a vice na chapa de Marina, pelo PV, nas eleições de 2010.
    Questionada sobre para onde vai o dinheiro arrecadado, já que ainda não há uma conta corrente do partido, Neca, responsável pela área financeira da Rede, brincou: "Embaixo do colchão do Marcelo Estraviz", numa referência ao especialista em captação de recursos que atua no "movimento". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

     

    Tragédia de Santa Maria roubou 12 mil anos de vida

    Número leva em conta idade média dos 239 mortos no incêndio da boate Kiss; acidente completa um mês nesta quarta-feira


    A tristeza provocada pelo incêndio da boate Kiss em Santa Maria é incomensurável para famílias e amigos dos 239 mortos. Mas se há um número que se aproxima da dimensão da tragédia é o de anos potenciais de vida perdidos naquela madrugada de 27 de janeiro. Em poucos minutos, 12.412 anos que estavam pela frente das vítimas perderam a possibilidade de serem vividos.
    Para se ter uma ideia do que isso significa, os mesmos jovens que pereceram em Santa Maria tinham vivido, juntos, pouco mais de 5 mil anos. Ou seja, a trajetória das vítimas foi abreviada a menos de um terço do caminho que deveriam ter percorrido em condições normais. O número de anos perdidos foi especialmente alto porque a idade média dos mortos era de apenas 23 anos.
    Os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) são um indicador demográfico que investiga as causas de morte prematura. "Seu pressuposto é de que as mortes ocorridas antes da idade esperada levam a uma perda de anos potenciais de vida. Assim, ao morrer antes de alcançar uma idade limite, a pessoa perdeu anos potenciais de vida", explica Alberto Jakob, um dos coordenadores do Núcleo de Estudos de População da Unicamp.
    Para se calcular os APVP é preciso levar em conta a expectativa de vida média da população analisada. Subtrai-se dela a idade de cada um dos mortos e somam-se esses anos não vividos. Quanto mais jovens forem os mortos, mais tende a crescer o valor final. Por isso, a juventude das vítimas multiplicou o tamanho da tragédia.
    O Estado compilou as idades de 232 das 239 vítimas. O resultado mostra que a maioria dos que morreram no incêndio não completara 22 anos de vida. O mais novo entre eles, o estudante de Agronomia Pedro de Oliveira Salla, tinha 17 anos, e a mais velha, Geni Lourenço da Silva, a monitora dos banheiros da boate, tinha 55 anos. A idade mais frequente entre os que não sobreviveram ao incêndio era de 18 anos.
    O Estadão Dados usou dois métodos de cálculo dos anos potenciais de vida perdidos. Ambos chegaram aos mesmos 12 mil anos roubados. Levou-se em conta a esperança de vida dos brasileiros para cada faixa etária, segundo o seu sexo, em 2011 (último dado disponível). Os valores foram computados para cada uma das vítimas e depois somados. No outro método, usou-se a esperança de vida média da população gaúcha. Não houve diferença.
    Um exemplo real: os namorados Flavia e Luiz Fernando tinham 18 anos quando morreram. Pela média nacional de 2011, ela deveria viver mais 61 anos e ele, mais 55 - os homens têm uma esperança de vida ao nascer sete anos menor do que as mulheres no Brasil, mas essa diferença diminui com a idade. Naquela noite, o casal de namorados perdeu 106 anos potenciais de vida. As 40 vítimas que tinham 18 anos como eles perderam, juntas, 2.357 anos.
    A tragédia adicional das mortes prematuras é que elas são, na sua maioria, evitáveis. A probabilidade de um jovem brasileiro com 18 anos morrer antes de chegar ao seu 19.º aniversário é de apenas uma em 476 se for um homem e de uma em 1.830 se for uma mulher. A chance de que isso ocorresse exatamente ao mesmo tempo para 40 jovens é inimaginável. Mas foi o que aconteceu naquela madrugada na Kiss.
    As perdas humanas se medem por tudo o que esses jovens deixaram de viver nos 12 mil anos que lhes foram roubados: os casamentos que não se realizaram, os filhos que não tiveram, os sonhos que não alcançaram. Nada disso tem preço. Para a sociedade, porém, é possível estimar o custo financeiro da tragédia.
    Prejuízo. O professor Roberto Brito de Carvalho, da Faculdade de Ciências Econômicas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, estima que o impacto econômico da tragédia ultrapasse R$ 1 bilhão. Apenas em renda do trabalho, os 40 anos que, na média, cada uma das 239 vítimas teria de vida produtiva renderiam "algo em torno de R$ 600 milhões", calcula o professor da PUCCamp.
    O restante vem dos custos imediatos da tragédia - o trabalho dos bombeiros, dos médicos e enfermeiros, os custos de tratamento dos feridos, de sepultamento dos mortos - e seus efeitos multiplicadores, como benefícios previdenciários e a ausência de descendentes que também se tornariam economicamente ativos. /COLABOROU JULIANA DEODORO

    DF tem segundo dia de protestos contra o presidente do Senado

    Brasília - Pelo segundo dia consecutivo, manifestantes, a maioria jovens, fizeram protestos em Brasília para pedir o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Com palavras de ordem, os participantes pediam e eram atendidos aos motoristas que passavam pela Praça dos Três Poderes, local do protesto, que buzinassem em apoio ao protesto.
    O movimento, articulado por meio das redes sociais, reuniu hoje (24) cerca de 60 pessoas segundo os organizadores. Pelos cálculos da Polícia Militar do Distrito Federal, o número de manifestantes era de pouco mais de 40. Ontem, também em Brasília, os manifestantes marcharam do Museu da República até o gramado do Congresso Nacional levando cartazes e faixas e gritando palavras de ordem.
    'A nossa expectativa é que as pessoas vejam o nosso movimento e lutem contra o que está ocorrendo. O brasileiro não tem formação política e é isso que a gente precisa criar no Brasil. As pessoas precisam saber que protestar é importante, pois assim exercemos a nossa cidadania', disse Amanda de Oliveira Caetano, estudante de Direito, 18 anos, e coordenadora do Dia do Basta, que será realizado no dia 21 de abril com novas manifestações.
    Além de Brasília, segundo os organizadores, os protestos voltaram a ser realizados neste domingo em outras cidades do país e, agora, no exterior, como em Lisboa, em Portugal, e em Dublin, na Irlanda. 'Estamos aqui representando mais de 1,6 milhão de assinaturas pedindo a renúncia imediata dele da presidência do Senado', destacou Clay Zeballos, analista de sistemas, 40 anos e um dos organizadores do movimento Brasil sem Corrupção.
    Na última semana, participantes de diversos movimentos anticorrupção organizaram um ato para entrega de um abaixo-assinado firmado por 1,6 milhão de pessoas no Senado. O objetivo do abaixo-assinado foi reunir número de assinaturas equivalente a 1% do eleitorado brasileiro - correspondente a 1,4 milhão de eleitores, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - e apresentar um projeto de lei de iniciativa popular com este objetivo.
    Apesar do número de assinaturas, conforme a Secretaria da Mesa Diretora do Senado, um processo deste tipo deve começar com uma denúncia no Conselho de Ética da Casa, e não como um projeto de lei
    .
    Edição: Davi Oliveira
    Agência Brasil - Todos os direitos reservados

    VEREADORES DA OPOSIÇÃO EM VERTENTES NÃO PASSAM DE MARIONETES

      Esta luta da oposição de Vertentes já dura cerca de 20 anos e nada de  êxito, tudo bem que pode se perder uma guerra, mas todas as batalhas já é falta de profissionalismo e determinação. Na verdade é que os vereadores da oposição não faz o dever de casa e se permite ser manipulados pela situação em troca de sabe lá Deus o que, são marionetes camufradas de oposição compromissada com o povo que são iludidos com promessas fracas e sem futuro algum.
      Ainda vão passar mais 20 anos sonhando com o que não lutam para conseguir, a realidade na politica é outra, tem que ter luta, objetivos, organização, articurlação e uma posição decidida naquilo que se quer, não se pode servir a  dois ao mesmo tempo, quando o outro é teu oponente. Essa história de querer vencer eleições em três meses não dá certo, uma campanha deve começar quando termina a outra, é luta constante de um grupo unido e movido em defesa do povo e não com interesse próprios como esse grupo de Vertentes.
      O Dr. Paulo Lima novo integrante dessa fraca oposição fala tanto que esquece o que disse e não cumpre suas promessas, vive nos meios de comunicações da região falando o que nem ele mesmo acredita, este mesmo que agora quer defender Vertentes teve a chance de mudar o destino das ultimas eleições e não fez porque tem ações limitadas e é mais um dispreparado neste grupo. Os líderes do tal grupo oposicionista são totalmentes dispreparados e estão alí porque ainda não caiu a máscara dos seus seguidores.
      Vertentes precisa de uma oposição de verdade que trabalhe todos os dias, que tenha um caminho traçado com metas e vitórias, chega de brincar de fazer politica, quando não se sabe ser politico, isso já foi longe demais essa cidade merece ter uma oposição a nível da situação para presenciamos uma verdadeira disputa politica sem camufragem e marionetes.

    sábado, 23 de fevereiro de 2013

    O 'costureiro' político de Dilma Rousseff


    BRASÍLIA - Ela fará tudo para tirar a economia das cordas e ele cuidará da política. Assim ficou acertada a distribuição de tarefas entre a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, para o projeto petista da reeleição. Embora a disputa seja em 2014, a estratégia já foi traçada. Depois de lançar a candidatura de Dilma a um segundo mandato, na última quarta-feira, o ex-presidente atuará como "facilitador" das alianças para o palanque da herdeira e porta-voz do PT no embate com os tucanos.
    Lula vai se encontrar, nos próximos dias, com o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), e com os governadores Eduardo Campos (Pernambuco), Sérgio Cabral (Rio) e Cid Gomes (Ceará). A troca de Temer (PMDB) por Campos (PSB), na chapa da reeleição, chegou a ser cogitada por Lula como forma de manter o governador pernambucano, que sonha com a Presidência, na coalizão de Dilma.
    O problema é que o plano foi rejeitado pelos protagonistas antes mesmo de ser apresentado formalmente. Agora, Lula vai dizer a Temer que foi mal interpretado. Ele confidenciou a interlocutores que não só defende a permanência do vice na dobradinha com Dilma como pedirá a ajuda do PMDB para neutralizar, em Minas, o senador Aécio Neves (PSDB), provável candidato do PSDB ao Palácio do Planalto. No acordo, a seção do PMDB mineiro pode levar um ministério.
    "Temer é sempre solução. Dilma deve muito a ele a tranquilidade que tem na relação com o PMDB", afirmou o ex-presidente. "Lula voltou com gosto de gás, disposto a fustigar os adversários e a reassumir o seu papel de costureiro da política", resumiu o senador Jorge Viana (PT-AC), numa referência à festa para comemorar os 10 anos do partido no governo, após a condenação de petistas no julgamento do mensalão. "O PT saiu do córner e Lula está cada vez mais livre para auxiliar Dilma."
    Na investida para unir o PMDB, o ex-presidente jantará com Cabral e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, na quarta-feira. Um dia depois estará em Fortaleza, onde terá encontro com Cid Gomes, além de participar de um seminário promovido pelo PT, no qual o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, é um dos palestrantes convidados. O encontro com Eduardo Campos deve ocorrer no início de março.
    Tantos gestos na direção do PSB não são à toa: Lula quer evitar o racha no palanque de 2014. Em conversas reservadas, ele diz não acreditar que Campos saia candidato à sucessão de Dilma. Avalia, porém, que é preciso fazer um afago ao aliado.
    "Eu sou daqueles que defendem espaço para o Eduardo na eleição presidencial de 2018", afirmou o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). "Não podemos falar em legitimidade da Dilma para ser candidata sem falar na manutenção do Temer. Por que mudar, por que inventar?"
    A declaração de Wagner expressa o novo discurso de Lula. Na última reunião com Dilma, na quarta-feira, o ex-presidente também tratou da reforma ministerial, prevista para março, e da consolidação de marcas de governo para a campanha do segundo mandato, tocada pelo marqueteiro João Santana. "O terceiro ano da administração é sempre o melhor", disse Lula. "Agora, a gente está colhendo o que plantou e precisamos mostrar isso. Não podemos perder a batalha da comunicação."
    A preocupação do PT e do governo reside na economia. No momento em que o Banco Central estima um crescimento de 1,6% para 2012 - o dado oficial do PIB, calculado pelo IBGE, sai em março - e as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) seguem emperradas, a imagem de Dilma como boa gestora enfrenta críticas da oposição.
    Enquanto as coisas não melhoram na seara econômica, a presidente aposta no discurso do fim da pobreza, na queda dos juros, na manutenção da renda e do emprego e na bandeira do combate à corrupção para aumentar sua popularidade.
    "Agora, falta a ela identificar esse governo como sendo também do PMDB", provocou o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). "O PT vive falando que o PMDB tem o vice e também a presidência da Câmara e do Senado, mas parece não ligar para essa movimentação do PSB." Vieira Lima lembrou que o partido dirigido por Eduardo Campos comanda dois ministérios (Integração Nacional e Portos), o PMDB controla cinco (Minas e Energia, Previdência, Agricultura, Turismo e Assuntos Estratégicos) e o PT, 18. "Será que não é hora de começar a valorizar quem não está nem ameaçando sair da base?", perguntou.


    Papéis do WikiLeaks expõem ação política do Vaticano na América Latina

     


     

    Cerca de 130 telegramas mostram que pontificado de Bento XVI agiu nos bastidores para influenciar região, incluindo articulação com EUA para que avião que traria papa ao País em 2007 fizesse escala forçada em Caracas para pressionar Chávez
     

    GENEBRA - O regime cubano, a "ameaça" de Hugo Chávez, a crise em Honduras ou mesmo os acordos comerciais do Brasil. O Vaticano sob o pontificado de Bento XVI, longe de ter uma postura de mero espectador, adotou iniciativas políticas nos bastidores para influenciar a situação na América Latina nos últimos anos e defender seus interesses.
    É o que revelam mais de 130 telegramas vazados pelo site WikiLeaks, e obtidos com exclusividade pelo Estado, apontando para as entranhas das relações políticas do Vaticano desde 2005 na região latino-americana, que representa mais de 40% de seus fiéis no mundo.
    Tentando ter um papel político central no continente, a Santa Sé tratou de algumas das crises no hemisfério com o presidente dos EUA, Barack Obama. Documentos revelam que o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, fez propostas concretas para o governo americano sobre a situação em Honduras quando se reuniu, em 10 de julho de 2009, com o presidente Obama.
    Num telegrama de 15 de julho de 2009, a embaixada americana na Santa Sé relata um encontro de diplomatas americanos com monsenhor Francisco Forjan em que o Vaticano rejeita chamar a retirada de Manuel Zelaya da presidência como um "golpe de Estado". A Igreja pedia ao governo americano que insistisse com seus parceiros para que explicassem ao público as "ações anticonstitucionais de Zelaya que precipitaram a crise". O líder da Igreja nesse assunto era o cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa e hoje considerado como um dos potenciais candidatos a papa.
    Um dos temas mais constantes nas reuniões entre diplomatas americanos e cardeais do Vaticano é a situação de Cuba. Um telegrama de 19 de agosto de 2009 revela que uma viagem de cardeais e bispos americanos a Cuba naquele ano não era apenas uma visita episcopal. A meta era também a de pressionar o governo de Havana em relação aos prisioneiros políticos, um pedido de Washington.
    O telegrama escrito pela representação americana em Cuba conta que o cardeal de Boston, Sean O'Malley, um dos que estarão no conclave, reuniu-se com o presidente da Assembleia Nacional de Cuba, Ricardo Alarcón. O documento revela que os cardeais e bispos relataram ponto a ponto ao governo americano como havia sido a conversa com Alarcón. "Apreciamos o fato de a delegação (de religiosos) ter levantado os problemas de prisioneiros políticos", indicou o telegrama.
    No dia 15 de janeiro de 2010, o Vaticano fez uma sugestão concreta ao governo americano para enfraquecer o regime cubano: baratear os custos de ligações entre Cuba e os EUA. A proposta foi apresentada por monsenhor Nicolas Thevenin, conselheiro político de Bertone. "Isso poderia ter um impacto positivo na promoção de uma mudança política", indicou.
    A Venezuela de Hugo Chávez é apresentada pela Santa Sé como a grande preocupação na região. Para Accattino, um endurecimento da posição dos EUA diante de Cuba poderia acabar ajudando Chávez, "o novo sucesso de Fidel Castro na América Latina". "A diferença é que ele tem os recursos do petróleo", alertou. O Vaticano, em diversas conversas com diplomatas americanos, deixou claro que Caracas vinha pressionando a Igreja e transformado a Santa Sé em um de seus alvos de crítica.
    Pressão contra Chávez. Três anos antes, no dia 1.º de fevereiro de 2007, o embaixador americano em Caracas, William Brownfield, e o cardeal Jorge Urosa Savino se reuniram na casa do núncio apostólico na capital venezuelana para discutir a possibilidade de que o papa Bento XVI usasse sua viagem que faria naquele ano ao Brasil para pressionar Chávez. Uma viagem oficial a Caracas estaria descartada pelo Vaticano. "Chávez não o convidaria", disse o cardeal.
    Os dois passaram a debater a possibilidade de que o avião que traria o papa de Roma a São Paulo, em maio, fizesse uma parada de 45 minutos em Caracas, com a justificativa de reabastecer. Nesse período, o papa receberia bispos e faria uma declaração. "O cardeal concordou que qualquer parada teria uma importância simbólica", indicou o telegrama, apontando para a reação positiva de Savino. A escala acabou não ocorrendo.

    quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

    MAIS DE UM MILHÃO E MEIO DE PESSOAS PODEM TER O TÍTULO DE ELEITOR CANCELADO!!!



    Da Agência Brasil - Davi Oliveira

    Brasília – Mais de 1 milhão e meio de eleitores que não votaram nas últimas três eleições e não justificaram a falta correm o risco de ter o título cancelado. O prazo para regularizar a situação nos cartórios eleitorais vai de 25 de fevereiro a 25 de abril. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não enviará qualquer tipo de notificação ao cidadão em relação à situação eleitoral irregular.
    ...
    A relação de inscrições com risco de serem canceladas já está disponível para consulta nos cartórios eleitorais desde ontem (20). O eleitor também poderá verificar a sua situação no site do TSE a situação eleitoral. No total, os eleitores com pendência perante a Justiça Eleitoral são 1.512.884.

    Quem estiver sob risco de ter o título cancelado deverá levar documento original com foto, título de eleitor e comprovantes de eleição, de justificativa e de recolhimento ou dispensa de recolhimento de multa ao cartório eleitoral para regularizar a situação. A não regularização acarretará o cancelamento do título, que será realizado entre os dias 10 e 12 de maio de 2013.

    O estado de São Paulo tem o maior número de eleitores que poderão ter o título cancelado: 372.441. Em seguida, estão Rio de Janeiro, com 145.867, e Bahia, com 132.503. As capitais com menor número de pessoas com risco de cancelamento do título são Goiânia, Aracaju, Maceió, Curitiba e Porto Velho, cidade que não teve nenhum faltoso.

    Caso o eleitor tenha deixado de votar no primeiro e segundo turno de uma mesma eleição, serão contabilizadas duas eleições para efeito de cancelamento. Ainda serão contabilizadas também faltas às eleições municipais, eleições suplementares e referendos. Não serão contabilizadas as eleições anuladas por decisão da Justiça.

    Eleitores facultativos (menores de 18 anos, maiores de 70 anos e analfabetos) não estarão inclusos na relação de faltosos. Além disso, pessoas com deficiência que impossibilitam o cumprimento das obrigações eleitorais não terão o título cancelado.

    Quem tiver o título eleitoral cancelado será impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição. Também haverá restrição para investidura e nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado!!!


    domingo, 17 de fevereiro de 2013

    EDUARDO CAMPOS NORDESTINO DE CORAGEM

      Para muitos coisas do momento, para outros loucura, há quem fale em ambição, eu prefiro acreditar no que vejo nesta luta de Eduardo Campos rumo a presidência; na verdade este  nordestino tem algo a mais que a maioria dos politicos do nordeste, que se submetem a viver amparados por outras asas do que lançar vôo no destino proprio, mas Eduardo se fez "ASA BRANCA" e decolou em um vôo de várias escalas e curvas com um propósito central; agora este vôo ficou sem volta ou vai, ou dá pane.
      Em outras palavras, foi a coragem de nordestino sangue de Arraes unido com compertência, articurlação e inteligência que fez de Eduardo um dos principais nomes na carreira rumo á Brasília em 2014: para quem se acostumou viver em uma porcentagem fatiada de "pizza politica," estranha a coragem movida por a cor dos lindos olhos pernambucanos que tem uma visão diferênciada no futuro. Com uma voz que pode adiministrar e articurlar ele causa medo aos adiversários, o PT não assume, mas sabe o que vai enfrentar, pelo outro lado o PSDB nem parece mas a rivalidade do PT, ficou pequeno diante da nossa "ASA BRANCA", pode parecer loucura, mas o melhor para o PSDB seria unir força com Eduardo como vice.
      Na politica osadia é isso, é buscar seus proprios caminhos sem temer qualquer obstácur-lo, ou se achar diminuido diante de barreiras que pode cair sem que o autor da distruição saia machucado; basta saber que deve ir com calma, após ter estudado a melhor maneira de derrubá-la, e isso Eduardo está fazendo com inteligência, resta saber se essa barreira chamada PT, é lama, ou rocha impermeável.
     

    sábado, 16 de fevereiro de 2013

    MARINA SILVA LANÇA NOVA SIGLA PARTIDÁRIA EM BRASÍLIA

    Parlamentares vão usar o encontro de criação do novo partido da ex-senadora e presidenciável Marina Silva, hoje em Brasília, para mandar um recado às próprias legendas e barganhar espaço político.
    É o caso do senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Apesar de ter passado a semana repetindo que não quer deixar o PT, ele confirmou presença no evento de hoje. Suplicy teria tomado essa decisão após os rumores de que a sigla pretende lançar outro nome ao Senado em São Paulo no ano que vem.
    O senador disse que conversou nesta semana com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o presidente do PT, Rui Falcão. Este, segundo Suplicy, garantiu que o seu nome não está fora da disputa. "Não acredito que o PT vai me fechar as portas", afirmou.
    Com o PDT rachado entre os grupos do atual ministro do Trabalho, Brizola Neto, e o presidente da sigla, Carlos Lupi, dois integrantes do partido também se aproximaram da nova legenda capitaneada por Marina: o senador Cristovam Buarque (DF) e o deputado José Antônio Reguffe (DF). Mas ambos, por enquanto, devem continuar onde estão, na seara pedetista.
    "Eu vou participar do evento só para ajudar a Marina, porque eu acho que ela merece ter a chance de ser candidata à Presidência novamente", disse Reguffe. Mesmo com uma herança de quase 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, Marina tem tido dificuldade para atrair nomes de peso. Até agora, apenas os deputados federais Walter Feldman (PSDB-SP), Alfredo Sirkis (PV-RJ) e Domingos Dutra (PT-MA) anunciaram que farão parte da nova sigla.
    Dutra, no entanto, disse que mudaria de ideia se o PT rompesse a aliança com a família Sarney no Maranhão. "Há 33 anos que eu me dedico de coração ao PT, a decisão de sair vai me custar algumas lágrimas", afirmou.
    Sem pressa. O grupo que organiza a formação da legenda minimiza esse fato. Segundo Pedro Ivo, assessor político de Marina, não há pressa para que políticos entrem na sigla. "Os parlamentares que desejarem vir virão no tempo que eles acharem necessário. E muitos deles não virão, mas vão colaborar com o processo, porque reconhecem o direito de criarmos um partido."
    Também a ex-senadora e vereadora de Maceió Heloísa Helena (PSOL-AL) afirmou que vai migrar para a nova legenda. Heloísa passa por um isolamento dentro do PSOL desde que optou por não disputar as eleições presidenciais de 2010.
    O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse considerar "um erro" a escolha da correligionária. O senador também foi sondado por Marina, mas afirmou que, neste momento, trabalha para fortalecer o PSOL.
    Já o presidente nacional do PV, José Luiz Penna, diz ver com "naturalidade" o fato de Sirkis optar por mudar de partido. "Nunca tivemos a ilusão de permanecer eternamente como o único partido da causa ecológica", afirmou.
    Além de atrair nomes importantes para a legenda, outro desafio da nova sigla será conseguir o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em tempo hábil. Para isso, será preciso recolher cerca de 500 mil assinaturas em pelo menos nove Estados até final de setembro. De acordo com a lei, para disputar as eleições de 2014, o partido deve estar registrado até um ano antes da eleição, ou seja, até 4 de outubro.

    ACIDENTE MATA UM E FERE 6 NA BR-423 NO AGRESTE DE PERNAMBUCO

    JC Trânsito
    Um acidente deixou uma pessoa morta por volta das 21h20h dessa sexta-feira (15), na BR-423, em Jupi, no Agreste de Pernambuco.
    Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), José Heleno da Silva, 29 anos, estava conduzindo uma Parati placa KIM 4640, quando colidiu frontalmente com outro veículo. O acidente aconteceu próximo ao km 73,3
    A vitíma morreu no local do acidente. O condutor do outro veículo, que não teve o nome divulgado, não sofreu ferimentos.

    SISTEMA DO FACEBOOK SOFREU ATAQUE NO MÊS PASSADO

    O Facebook admitiu nesta sexta-feira (15) que seu sistema informático foi "alvo de um sofisticado ataque" no mês passado, mas reportou não ter encontrado evidências de comprometimento das informações de seus usuários.

    A companhia anunciou em uma publicação em seu blog que o 'malware' proveio da página web infectada de um desenvolvedor móvel.

    "Remediamos todas as máquinas infectadas, informamos à polícia e começamos uma vasta investigação que continua até o dia de hoje", acrescentou.

    Os piratas informáticos se aproveitaram de uma vulnerabilidade no software de Java que não havia sido detectada previamente. Ao ser alertado da situação, o criador do programa, Oracle, compensou o ataque de 1º de fevereiro, segundo o Facebook.

    "O Facebook não esteve sozinho neste ataque", disse a companhia com sede na Califórnia. "Está claro que também outros (meios) foram atacados e infiltrados recentemente", acrescentou.

    A rede social Twitter informou no dia 2 de fevereiro que cerca de 250.000 usuários foram vítimas de hackers "sofisticados", que realizaram ataques similares aos que haviam sofrido empresas e meios de comunicação americanos anteriormente.

    Naquela mesma semana, os jornais The New York Times e Wall Street Journal informaram que seus computadores e sistemas informáticos haviam sido alvo de ataques cibernéticos, apontando o governo chinês como possível responsável.

    O Twitter já havia advertido contra o uso do software Java e o Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos, por sua vez, solicitou no início de janeiro aos usuários de Java que o desativassem de seus navegadores, devido à vulnerabilidade.
    Fonte: AFP

    RACHA NO PDT AMEAÇA APOIO DO PARTIDO AO GOVERNO DILMA

    Por Ana Flor

    BRASÍLIA, 15 Fev (Reuters) - As disputas internas no PDT, aprofundadas desde que Brizola Neto assumiu a pasta do Trabalho, já são vistas pelo Planalto como um racha que ameaça o apoio da sigla ao governo no Congresso e sua permanência na base aliada, segundo fontes políticas ouvidas pela Reuters.
    Preocupada com a divisão, a presidente Dilma Rousseff chamou o presidente do partido, Carlos Lupi, na última semana para tentar uma reaproximação e falar das dificuldades que o partido vem impondo ao governo no Congresso, trancando votações no colégio de líderes e nem sempre votando com a base aliada.
    O presidente do PDT reclamou que o partido tem sido pouco atendido pelo Planalto e da difícil relação com Brizola Neto, que assumiu o ministério depois de Lupi ter sido alvejado por denúncias de irregularidades em 2011, segundo disse o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força.
    Além disso, Lupi reclamou da interferência de Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, fundador da sigla e ex-deputado pedetista.
    "Ele tem dado opiniões hostis", disse Lupi à Reuters nesta sexta-feira, acrescentando que Araújo tem alimentado "animosidades" entre a atual direção pedetista e o grupo liderado por Brizola Neto.
    Segundo ele, o ex-integrante do partido vem "há tempos" alimentando divisões, desde que começou a apadrinhar o atual ministro do Trabalho, com quem Lupi trava uma disputa.
    O advogado gaúcho, quatro vezes deputado estadual pelo PDT, foi, ao lado de Dilma, com quem se casou na década de 70 e teve uma filha, um dos fundadores da sigla e muito próximo de Leonel Brizola. Dilma deixou o PDT em 2000 para depois se filiar ao PT.
    Lupi indicou à presidente que seu ex-marido tem alimentado tensões "desnecessárias" e prejudiciais à relação do PDT com o governo, relatou uma fonte do governo à Reuters.
    Desde a saída de Lupi da pasta do Trabalho, a fidelidade do partido ao governo diminuiu drasticamente. O deputado Paulo Pereira da Silva chega a ser apontado como "membro da oposição" por articuladores do governo na Câmara.
    O Planalto precisou intervir na tentativa de Brizola Neto retirar Lupi do Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cargo que já ocupava quando ministro.
    O grupo do ministro também tentou vencer a liderança do partido na Câmara dos Deputados, para desafiar a atual direção, mas não teve sucesso.
    "Esta disputa faz com que, depois do DEM e do PSDB, o PDT esteja entre nossos maiores problemas no Congresso", disse uma fonte da área da articulação política do governo.
    A ministra Relações Institucionais, Ideli Salvatti, segundo Lupi, citou na reunião com Dilma a dificuldade de apoio que o governo encontra no partido.
    Um exemplo foi o projeto do Funpresp -que mudou as regras da previdência do funcionalismo público-, que teve apenas dois votos a favor da proposta do governo em uma bancada de mais de 20 deputados.
    Um próximo round na disputa dentro do partido pode ocorrer no dia 22 de março, quando está marcada a eleição para a presidência do PDT. O Planalto já fez chegar aos ouvidos de Brizola Neto que, caso ele decida concorrer contra Lupi e perca o posto por ampla vantagem, terá poucas condições de se manter à frente do ministério.

    CHUVA MATA CERCA DE 20 PESSOAS EM SÃO PAULO

    Daniel Mello

    Repórter da Agência Brasil

    São Paulo - Um homem de 57 anos morreu durante o temporal que atingiu a Grande São Paulo no fim da tarde de ontem (14). Ele foi arrastado pela enxurrada em Ferraz de Vasconcelos para dentro de uma galeria de águas pluviais. O corpo foi encontrado em Poá, um município vizinho.
    Com esse caso, a Defesa Civil Estadual de São Paulo contabiliza 20 mortos pelas chuvas desde o início de dezembro. A maior parte foi vítima de enchentes (10). Os raios são a segunda maior causa de óbitos (7).
    A região metropolitana da capital registrou três mortes causadas por temporais neste verão. No litoral norte do estado foram quatro mortes. O interior do estado registrou seis vítimas desde dezembro.
    Atualmente 395 pessoas estão desabrigadas devido às chuvas. A região de Presidente Prudente concentra o maior número de pessoas nessa situação (161). No ABC paulista 77 pessoas estão desabrigadas pelos temporais.
    Desde dezembro, 3.957 pessoas foram desalojadas em todo o estado. No Grande ABC foram 1.215 casos.

    Edição Beto Coura

    Agência Brasil - Todos os direitos reservados

    sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

    COMEÇOU NESTA SEXTA AS INSCRIÇÕES PARA CURSOS GRATUITOS DO PRONATEC EM CARUARU


    A Secretaria da Criança, do Adolescente e de Políticas Sociais de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, abriu nesta sexta-feira (15) inscrições para cinco cursos que serão oferecidos pelo Pronatec- Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.

    As vagas são para os cursos de depilação, manicure, pedicure , cabeleireiro e costureiro. Os interessados devem realizar as pré- inscrições em um dos 10 Centros de Referência em Assistência Social existentes no município. É necessário levar RG, CPF, comprovante de residência e cartão do Bolsa Família ou Número de Identificação Social- NIS. O horário de funcionamento dos Centros é das 9 às 14h. Após a pré-inscrição, é necessário que seja realizada a matrícula definitiva no Senac que fica na Avenida Cleto Campelo, 79, centro.

    O Pronatec faz parte do Plano Brasil Sem Miséria e busca a inclusão produtiva de usuários de políticas assistenciais no mercado de trabalho através de cursos de formação com vocação econômica de cada região, assim como qualificação profissional, intermediação de emprego e incentivo à economia popular e solidária

    DO NE10

    O CENÁRIO POLITICO ESTÁ MUDANDO EM NOSSA REGIÃO

      Enquanto quem saiu vencedor nas ultimas eleições vai se sentado no gabinete e tenta arrumar a casa, outros politicos, que participaram ou não, do processo eleitoral estão debatendo e se arranhando no discurso rumo á 2014, ou  até 2016. A briga entre deputados e pretendente a candidato das cidades de Toritama, Vertentes e Santa Cruz do Capibaribe, tem sacudido este cenário nos blogs e radios da região, nesse embate acentuasse a disputa entre Romero Leal (ex-prefeito de Vertentes) e Diogo Morais deputado estadual (PSB) por Pernambuco.
      No mesmo cenário, mas em outro capítilo, vem ocorrendo surgimentos de novos grupos politicos em VERTENTES, FREIMIGUELINHO, TORITAMA, SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE E TAQUARITINGA DO NORTE. No caso de Freimiguelinho, Taquaritinga e Toritama isto já foi visto com candidatura de terceira via nas eleições passadas. O curioso é que líderes tradicionais destas cidades não percebem isso e continuam fazendo politica na midia enquanto perdem na rua. Iguinorar essa mudança vai ocasionar problemas futuros e dificies de resolver.
      Em Vertentes a oposição tradicional, hoje liderada por Ivaldo Figueroa, grita em auto e bom som que o grupo esta unido como no ultimo pleito eleitoral, mas o que se ver é outra realidade, há um novo grupo sendo formado deixando bem claro que vai trilhar seus próprios caminhos rumo a 2016 e já está encontato direto com um deputado de renome no estado. Esse grupo vem sendo organizado por pessoas ligadas a um projeto social na cidade que pelo o que sei tem sido bem visto pela população. Aguarde! o fala blog percebe.

    ASTEROIDE PASSA MUITO PROXÍMO A TERRA

    Um asteroide com um diâmetro aproximado de 45 metros, vai passar nesta sexta-feira numa distância aproximada de  28 mil km da Terra - a menor distância já registrada no monitoramento de corpos celestes com esse tamanho, mas segundo pesquisadores não há nenhuma possibilidade de contato com a terra ou danos qualquer a nosso planeta.
    Identificado como 2012 DA14, o asteroide passará mais perto da Terra do que satélites que orbitam o planeta. O ponto mais próximo da superfície terrestre de sua trajetória será registrado às 19h25 GMT (17h25 no horário de Brasília). Então não é preciso ter medo, pelo menos deste aí.
     

    Asteroide passará de raspão pela Terra

    quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

    NÚMERO DE MORTES NAS ESTRADAS FEDERAIS DURANTE CARNAVAL FOI O MENOR EM 10 ANOS

    Brasília - Entre a sexta-feira que antecedeu o carnaval (8) e a Quarta-Feira de Cinzas (13) a Polícia Rodoviária Federal registrou 157 mortes nas estadas federais. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (14) que este é o menor índice em dez anos. Foi uma redução de 18% no número de mortes em relação a 2012.
    Falta de atenção, ultrapassagem indevida e excesso de velocidade figuraram entre os principais fatores de acidentes com mortes. Maria Alice Nascimento Souza, diretora-geral do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), disse que o trabalho deste ano foi focado em diagnosticar os pontos críticos das rodovias e acentuar a fiscalização nesses locais.
    No carnaval de 2013, a PRF teve um efetivo 20% maior que o mesmo período de 2012. Houve também um diálogo maior entre a PRF e os estados para atuação em conjunto.
    Este carnaval foi marcado pela vigência da nova Lei Seca mais rigorosa, com 'tolerância zero' ao uso de álcool. Nos seis dias de operação, 1.932 condutores foram autuados e tiveram suas carteiras de habilitação recolhidas por terem consumido álcool antes de dirigir. Desses, 607 foram presos em flagrante por crime de trânsito. Minas Gerais foi o estado que teve mais motoristas reprovados no bafômetro (269) e com o maior número de prisões por esse motivo (74).
    'A lei mais rígida traz a coerção, a intimidação, mas, além disso, há uma conscientização da população', disse Cardozo. Foram feitos mais de 86 mil testes de alcoolemia com uso de bafômetro durante a operação do carnaval, aumento de 183% em relação a 2012. Houve um aumento de 37% no número de autuações e de 23% no número de prisões, ambas relacionadas ao consumo de álcool.
    Ao todo, foram registrados 3.149 acidentes e 1.793 feridos. Em 2012, foram 3.499 acidentes com 2.207 feridos.
    Cardozo acentuou que, depois do carnaval, o rigor da Lei Seca vai continuar. 'Se alguém pensa que o rigor vai acabar com o carnaval, esqueça. Não é porque o carnaval acabou que vai acabar a fiscalização', frisou o ministro.
    Edição: Davi Oliveira
    Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
    Agência Brasil